terça-feira, 11 de março de 2008

Teste mostra que fumaça de incenso é prejudicial à saúde

Avaliação de cinco marcas feitas pela Pro Teste mostra presença de benzeno -substância cancerígena- e formol

Surpresos com o resultado do estudo, médicos aconselham população a evitar se expor ao produto, que pode causar alergias
FOLHA DE SP 08/03/08
CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL

Usado desde a Antigüidade com sentido de purificação e proteção, o incenso acaba de receber sinal vermelho da Pro Teste, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. Cinco marcas avaliadas mostram que daquela fumacinha, aparentemente inocente, exalam substâncias altamente tóxicas.
Queimando um incenso todos os dias, por exemplo, a pessoa inala a mesma quantidade de benzeno -substância cancerígena- contida em três cigarros, ou seja, em torno de 180 microgramas por metro cúbico. Há também alta concentração de formol, cerca de 20 microgramas por metro cúbico, que pode irritar as mucosas.
As substâncias nem de longe lembram as especiarias aromáticas com as quais o incenso era fabricado no passado, como gálbano, estoraque, onicha e olíbano. Se há uma leve semelhança, ela reside na forma obscura da fabricação. No passado, o incenso era preparado secretamente por sacerdotes.
Hoje, o consumidor também não é informado como esses produtos são feitos e quais substâncias está inalando. O motivo é simples: por falta de regulamentação própria, os fabricantes de incenso não são obrigados a fazer isso.
Nas cinco marcas avaliadas (Agni Zen, Big Bran, Golden, Hem e Mahalakshimi), todas indianas, não há sequer o nome do distribuidor brasileiro na embalagem. Muito menos a descrição de quais substâncias compõem o produto. A Folha tentou localizar as empresas, por meio dos nomes dos incensos, mas, assim como a Pro Teste, não teve sucesso.
A avaliação foi feita a partir da simulação do uso em ambiente parecido com uma sala. Segundo a Pro Teste, foi medida a emissão de poluentes VOCs (compostos orgânicos voláteis) e de substâncias passíveis de causar alergias, como benzeno e formol. As concentrações foram medidas após meia hora do acendimento.
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste e colunista da Folha, alerta que os aromatizadores de ambiente, como o incenso, são vendidos sem regulamentação ou fiscalização, o que representa perigo à saúde.
"Os consumidores pensam que se trata de produtos inofensivos, que trazem harmonia e, na verdade, estão inalando substâncias altamente tóxicas e até cancerígenas."
A Pro Teste reivindica que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) faça um estudo sobre o impacto dos produtos na saúde e elabore regulamentação para a produção, importação e venda no Brasil.

Consumidora
"Estou surpresa. Acendo incensos diariamente há 20 anos no momento em que faço minhas preces no altar budista que tenho na sala. É uma forma de agradecimento às divindades e de limpeza energética. Jamais pensei que eles pudessem fazer mais mal do que bem", diz Renata Sobreira Uliana, 49.
O resultado dos testes também surpreendeu os médicos. "Nunca li nenhum artigo científico a respeito disso, mas é um dado muito interessante, que vai fazer a gente repensar a forma de liberar esse tipo de produto", diz José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia.
Clystenes Soares Silva, pneumologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que nem pessoas predispostas a desenvolver quadros alérgicos (como rinite e asma) nem pessoas saudáveis devem se expor aos incensos

6 comentários:

Cunha disse...

Oi galera!!!!!
Quero compartilhar um pouco do que colhemos e muitos não se dão conta que produziram e possuem consigo.
Quando chegam ao programa, estão carredos de sentimentos ambivalentes de desejos de parar e se conseguiram parar. Com isso muitos acabam aceitando o rótulo que é dado aos fumante de cigarro, que jamais serão capazes de parar de fumar e com isso deixam os pensamento ruminarem e adquirem forças no seu corpo, reforçando pensamentos de menos valia e fracasso iminente. Diante desta perspectiva, muitos param com o tratamento e esquecem que podem ter momentos de dificuldade diante de varias coisas e, entre elas o mudar de habito, que o de fumar. Portanto, quero reforçar a ideia que todos são potencialmente capazes de parar, mas para isso devem dar o primeiro passo, que é poder se permitir manifestar o desejo de parar, seja por qualquer motivo. Diante desta observação, procurem se permitir conhecer o processo do grupo PlanteSaúde-HC do SESMT.

Ass.: José Cunha - Psicólogo
Tel.: 8165-6615

Ricardo Roslindo disse...

Mais dados para você que estão lutando para parar de fumar.


O fumo passivo tem sua saúde prejudicada em proporções alarmantes,o fumo é danoso até para quem não fuma,imagina para quem fuma.

O ministro chinês da saúde informou recentemente que até 100 mil pessoas morrem a cada ano no país devido ao tabagismo passivo.

Para de fumar,hoje mesmo,pode ser a sua salvação,de seus filhos e dos amigos á sua volta.Cigarro e saúde não combinam.melhor parar de fumar.
Nada que eu disser vai ser levado em consideração quanto não se quer parar de fumar,então apenas decida entre:continuar,e logo começar a aparecer alguns sintomas pequenos e "sem importâncias"ou parar e ter a chance de viver dias de novos conquistas.
é ilusão tentar encontar a felicidade no cigarro,nada está bem quando se fuma ,o organismo vai se tornando um inimigo do fumante e acaba retribuindo da mesma maneira.
Afastar-se do cigarro enquando é tempo,como será tentando fazer o sempre é bom;pois se não o fizer hoje ,amanham pode ser tarde demais.
Se achar que isso é brincadeira ou ameaças infundadas,é só visitar um hospital algumas vezes e comprovará na prática o que eu estou escrevendo.


Os hospitais hoje,quase todos não permitem mais fumar nas suas dependências,inclusive o que eu sou funcionàrio,Hospital das Clínicas,e é facil perceber a razão desta preucupação,ela está lá no leito 21C da clínica médica,no andar 2A do pronto socorro,ou no 31da UTI.
Efisema,bronquite,cancer de esôfago,respectivamente:nossos pacientes fumante,de que adianta números para explicar.

Acha drástico ou talvez exagero,se é fumante mudar de opnião logo,a realidade está ali nas enfermarisa.
Folha de fumo contém por volta de 4.500 cmplexos químicos,entre eles arsênico,amônia,e cianeto hidrogenado eo mais prejudicial,monóxido de carbono,idêntico ao gás que sai do escapamento de automóveis.O sangue contèm as hemácias,esta por sua vez possui no seu interior a hemoglobina que transporta oxigênio até os até os tecidos do organismo,mas como o monóxito de carbono tem mais afinidae com a hemoglubina do sangue do que o próprio oxigênio,ele toma o lugar do oxigênio,intoxicando as cèlulas do organismo.

Dicar para parar de fumar.
Prepare-se para fugir das armadilhas(colegas oferecendocompanhias que fumam,etc...);


Fumantes têm 10 vezez a mais de chance de ter câncer de pulmão;

Beber muita água;

Mastigar chicletes e balas sem açucar,como substituição do cigarro;

Exercícios aeróbicos e relaxamento;

Evitar bebidas alcoolicas e café;

Escovar os dentes imediatamente após as refeições(quem fuma não tem paladar e quem fuma costuma substituí-lo após as refeições pelo cigarro;

Ficar atento a situação de estresse para não ter uma recaída;
Conscientizar-se dos males do cigarro a pensar negativamente nele,relalmente enojar-se:

Pratique sempre um novo esporte (para ficar estimulado);
Plante Saúde HC.Ricardo.



WWW.plugbr.net/netcategory/sem-cigarro/

Ricardo Roslindo disse...

Para pensar,um bom tratamento Clínico é a diferença.
Faça um agendamento AMS-Atendimento Médico ao Servido.Estamos esperando você para dar este novo rumo em sua vida.


Fumantes são mais propensos à propensão e a impusividade,diz o estudo.

Da agencia FAPESP.

Fumante dendem a ser extrovertido,característica que se relaciona com outras,como sociabilidade,afetividade,espontaneidade e falicidade de comunicação.Por outro lado,quando comparados com ex-fumante e não fumantes,eles se mostram mais propenso a serem mais ansiosos,tenso e impulsivos.Essas características,por sua vez,do ponto de vista psicológico,forte relacção com transtornos mentais como esquisofrenia e depressão.

Esse diagnóstico foi descrito em estudos realizadosna Faculdede de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP)de Universidade de São Paulo (USP),que acaba de ser publicado na "Jornal Brasileiro de Pneumonia".O trabalho apresenta uma revisão0 de literatura científica sobre a psicologia de tabagismo,a fim de eleger características da personalidade considerando como abstáculosao abandono do tabagismo.

Segundo os autores,justificativa do estudo,cujos realizados tiveram como base a an´lise de dadas de mais de 60 trabalhos de grupo de pesquisa nacional e estrangeiros,é que a compreensão dos fatores de natureza psicológica associados ao consumo de cigarros pode contribuir para criação de novas estratégias terapêuticas para tratamento da dependência.
"os programas de intervenção-padrão que têm como foco a terapia cognitivo comportamental,como por exemplo os indicodos pelo Inca "Instituto Nacional de Câncer",basicamente vão orientado uma diminuição progressiva do uso do cigarro e uma maioratenção ao ambiente controlador,que cafezinho ou no happy hour com os amigos em um bar ",disse à Agêngia Fapesp o coordenador de departemento de Nerologia,psiquiatria Médica de FMRP.
"conhecendo a personalidade dos usuários,apòs um atendimento individual,ou com base em dados de literatura,o terapeuta pode derecionar um aconselhamento clínico específico para cada individuo",apontando Gorayeb, deindicando que ,apesar de a prevalência de consumovariar de continente para cntinente,a literatura indica que hoje ,em média,20%da população miundial é tabagista.
Seguindo essa linha de raciocìnio,para aumentar o número de pacientes que de fato abandonarão o tabaco no fim do tratameno,o pesquisador aponta ser fundamentalmente,antes de iniciá-los,que apersonalidade dos indivìduos e a presença de alguns distúrbios psiquiátricos sejam cuidadosamente avaliadas pelos profissionais de saúde.


"Muitos casos no Hospital das Clínicas da FMRP,em que os pacientes eram ansiosos ou tinham pepressão,forma solucionados com programas paralelosde relaxamento muscular e com o uso de medicamentos antidepressivos concomitantemente ao programa,Essa avaliaçaão prévia deve ser para evitar a síndrome de abstinência"explicou.
Motivaçao grande,resultados modestos.

de acordo com o estudo feito na FMRP,apesar mostrar que cerca de 60% dos fumante afirmam querer parar de fumar,poucos conseguem:a maior parte precisa de cinco a sete tentetivas antes de definitivamente largar o cigarro. Orabalho,que conduz nos Estados Unidos com um grande grupo de atendimento no Hospipal Jonh Hopkins,35% dos paciente deixarãm de fumar no primeiro ano de tratamento ano de tratamento.Esse índice de sucesso cai para cerca de 20% no segundo ano"afirmou Gorayeb.
Isso ocorre,segundo ele,entre diversos outros motivos pela tão conhecida síndrome de abstinência causada pela faltada nicotina,uma das pricipais,se não a maior,causa de manitenção do vício,De acordo com literatura,seus sintomas variam em intensidade entre os usuários e se iniciam dentro de algumas horas após a interrupção o auge no terceiro dia sem cigarros.
"Esse desconforto piora ao anoitecer e as queixas se referem á compulsão aumentada,à irritebilidae a à dificuldade de concentração.Tais alterações podem ser observadas por 30 dias ou mais,mas os sintomas de compulsão podem durar muitos meses ou anos ",aponta o artigo publicado.
Outro fator que dificulta o abandono é o ganho de peso,uma ves que e estudos clínicos e epidemiològicos consultados pelos pesquesadores relatam que,normalmente,os fumante pesam menos que os não fumante a ganham peso quando param de fumar,O trabalho de FMRP aponta ainda a maior prevalência de tabagismo em pacientes portadores de transtornos psiqui`tricos,em comparação com a população em geral.
"A hipótese é que a nicotina interfere no funcionamento dos sistemas neurotransmissores e exrce ação nerooendócrinasno organismo humano,o que influenciar no quadro psicopatològico dos isuàrios"explica.
O trabalho foi realizado em parceria com Regina de Cássia Rondina,professora de Faculdade de Ciências de Saúde de Associação Cultura e Educação de Graça(ACEG),e Clóvis Botelho,da Universidade Federal do Mato Grosso(UFMT).

UOL Ciênciase Saude-Noticias.


Ricardo Roslindo.Plante Saúde Hc.
Enfermeiro,Samss.Fone:3069-6489

MICHELLI disse...

Muitíssimo interessante este resultado da Pro Teste! Quantas clínicas e day spa que "vendem" saúde não utilizam incensos diariamente!
Vou me empenhar na divulgação deste dado!

Ricardo Roslindo disse...

Para pensar:

Queimar um incenso equivale a fumar três cigarros.

Efeitos.

Desde irritação nos olhos,nariz e garganta até dor de cabeça,perda da coordenação motora,náuseas,problemas no figado,rins e sistema nervoso ou câncer em animais e pessoas.

Alergênicos.

Certas substâncias podem causar alergias tanto na pele como no sistema respiratório.

Cancerígenos.

A quantidade de benzeno liberada é semelhante à queima de três cigarros .O formol causa sèrias irritaçôes nas mucosas,borquite, edema púlmonar e até pneumonia.


Ricardo.

Ricardo Roslindo disse...

/ edição do dia 10/03/2010 RSS .O Portal de Notícias da Globo

10/03/10 - 07h37 - Atualizado em 10/03/10 - 08h28
Fumar em lugares fechados já é proibido em 12 estados
Onde a lei foi aprovada, ela pegou. Essa lei melhorou a vida de quem não fuma e faz muita gente parar de fumar.

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Ainda existem estados brasileiros que não aprovaram leis antifumo. Onde a lei foi aprovada, ela pegou. Essa lei melhorou a vida de quem não fuma e faz muita gente parar de fumar.

Nas empresas não há mais fumódromos, os funcionários são obrigados a ir até a rua. Muitos estão desistindo do cigarro.

Uma pesquisa do Hospital das Clínicas mostra que o ar em bares e restaurantes de São Paulo está menos poluído. Outras cidades também estão apertando o cerco aos fumantes.


É longa a caminhada de Talma para fumar. Duas vezes por dia, ela deixa o escritório onde trabalha para acender um cigarro. Não reclama, porque está conseguindo reduzir o vício: “Fumava dois maços por dia. Hoje, fumo um maço”.

Na universidade, funcionários fiscalizam se os alunos cumprem a regra.

“Dá até vontade acender um cigarro, mas não posso dentro da faculdade, não tem como”, diz a estudante Amanda Gil Cairo.

“Está mais limpo”, elogia a estudante Alessandra Alves Lima Santos.

Agora, fumar só na calçada em frente à faculdade.

“Tem que se adaptar. É uma lei, tem que seguir”, aponta o estudante Rodrigo da Mota.

Quem não se adaptou, pagou caro. Em São Paulo, em seis meses foram aplicadas 761 multas. Os frequentadores e funcionários das casas noturnas foram os mais beneficiados pela lei antifumo.
Nos ambientes fechados desses locais, houve uma redução de 73,5% nos níveis de monóxido de carbono. É o que aponta um estudo do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas.

A pesquisa foi realizada a partir dos dados coletados por fiscais da Vigilância Sanitária. O aparelho que mede a qualidade do ar ajudou a descobrir, por exemplo, que antes da lei, a poluição provocada pelo cigarro em ambientes fechados era pior que a da rua.

“Quando o ar, por exemplo, está acima de 4,5 partes por milhão já é um parâmetro inaceitável. Nos bares e restaurantes de São Paulo, os ambientes fechados tinham essa concentração”, aponta a coordenadora da pesquisa Jaqueline Scholz Issa.

O combate ao fumo virou lei em 12 estados e no Distrito Federal. Também há casos de cidades que sancionaram leis municipais para garantir o ar mais puro, já que o estado não aderiu. É o caso, por exemplo, de Belém, Aracaju, Salvador, Goiânia, Florianópolis, Lages e Tubarão.

Raul Vieira agradece. Há 26 anos trabalhando como garçom na capital paulista, ele sente a diferença: “Em termos de saúde, com certeza, eu ganhei. Chegava em casa, ficava com o corpo doído de tanta fumaça e tossia. Melhorou muito a saúde de todos os garçons, com certeza”.

Em São Paulo, 20 mil pessoas morrem de problemas como infarto e derrame cerebral a cada ano. Doenças, muitas vezes, provocadas pelo cigarro. A expectativa dos pesquisadores é que em agosto, quando a lei antifumo completar um ano, o número de casos tenha sofrido uma redução entre 10% e 30%.
Enfermeiro
Ricardo Roslindo