sábado, 6 de setembro de 2008

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Pessoal

O Ricardo seprou algumas reportagens bem bacanas

07/11/2007 - 17h27
Justiça de Minas manda Souza Cruz pagar R$ 200 mil a fumante
Publicidade da Folha Online

O TJ (Tribunal de Justiça) de Minas Gerais determinou que a fabricante de cigarros Souza Cruz indenize uma mulher em R$ 200 mil em razão dos danos à saúde gerados pelo fumo. A companhia anunciou nesta quarta-feira (7) que vai recorrer da decisão.
A indenização será paga a Rélvia Braga Bittencourt, 58, que alega que teve de amputar uma perna em razão de problemas de saúde relacionados ao uso constante de cigarros por mais de 30 anos.
Ela teria começado a fumar aos 12 anos, influenciada pela propaganda da indústria do tabaco, especialmente da Souza Cruz, fabricante de marcas como Derby, Hollywood, Free e Carlton. O vício teria causado transtornos como mal estar, dor, lesões e sofrimento em razão da amputação da perna, além de outras doenças.
A decisão foi tomada em razão de recurso impetrado por Bittencourt no TJ-MG, depois que a Justiça de primeira instância negou o pedido. Entretanto, os desembargadores do Tribunal acataram o recurso e determinaram o pagamento da indenização.
A determinação foi tomada em audiência ocorrida no início do mês de outubro, porém divulgada apenas ontem pela assessoria de comunicação do Tribunal. No julgamento, dois desembargadores votaram a favor de Bittencourt, contrariando o voto do relator do processo, o desembargador Unias Silva, que queria a recusa do recurso.

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Segundo o desembargador do TJ-MG, Elpídio Donizetti, que participou do julgamento, as empresas do ramo agem de má-fé ao comercializar o cigarro.
"Quando se compra um produto, é estabelecido um contrato que pressupõe lealdade. Essas empresas quebram isso quando vendem e ainda anunciam um produto que elas sabem que não é bom", afirmou à Folha Online.
Para o magistrado, desde a década de 50 a indústria conhece os efeitos nocivos do cigarro e mesmo assim continuam anunciando o produto, por meio de anúncios que ele considera uma "armadilha da publicidade".
"É por tal razão que não se pode admitir o argumento de que os fumantes agem com livre arbítrio", disse o desembargador, em seu voto sobre o caso.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Souza Cruz informou vai recorrer da decisão e que nunca foi condenada em definitivo a pagar indenização nesse tipo de caso.
A empresa afirma que já sofreu 500 ações como essas no país desde 1995, das quais 296 foram rejeitadas em alguma instância, mas ainda tramitam na Justiça. Apenas 12 decisões teriam sido tomadas a favor dos fumantes, porém não em caráter definitivo. Segundo a Souza Cruz, a companhia obteve 192 decisões definitivas a seu favor.




Justiça proíbe Souza Cruz de submeter funcionários a degustação de cigarros Raphael Ferreira
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Uma decisão judicial ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) proibiu que a empresa Souza Cruz, fabricante de cigarros, mantivesse a atividade de degustação de fumo, realizada com funcionários da própria companhia.
A Souza Cruz, que tem sua matriz no Rio de Janeiro, mantinha um local chamado de Painel de Avaliação Sensorial, voltado para a experimentação e avaliação de cigarros. Segundo o Ministério Público, a proibição deve entrar em vigor terça-feira (22). Características como gosto, aroma, e acidez eram avaliadas.
Trabalhadores de todas as áreas da empresa eram chamados a participar da degustação, e recebiam incentivos salariais, caso aceitassem a proposta. De acordo com o MPT, executivos da área de produção e desenvolvimento da Souza Cruz eram obrigados a participar do ´painel e não recebiam nenhum abono extra pela função.
Além da proibição de continuar com a atividade, a Souza Cruz foi condenada a pagar R$ 1milhão por danos morais coletivos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A empresa também foi obrigada a prestar assistência médica durante 30 anos a todos os funcionários que participaram da atividade de degustação.
Segundo a procuradora do Trabalho Valéria Corrêa, uma das responsáveis pela ação civil pública, a função de degustador de cigarros não é regulamentada, e atinge a dignidade e a livre escolha dos trabalhadores.
"Um médico da própria Souza Cruz, em um dos documentos que apresentou à Justiça, listou algumas das moléstias que podem acometer os funcionários devido a esse tipo de atividade: patologias na cavidade oral, faringe, laringe, vias aéreas, pulmonares e cardiovasculares, próstata, sangue e pele, entre outros órgãos do corpo. Isso é usar o ser humano como cobaia", disse Valéria Corrêa.
A Souza Cruz informou que está recorrendo da decisão. A empresa alega que a degustação de cigarros não seria vedada por lei e que todos os participantes seriam maiores de idade e fumantes. A fabricante de cigarros diz também que os funcionários passavam por exames periódicos e podiam se desligar da atividade de degustação a qualquer momento, sem serem punidos.




Ricardo ROslindo
Enfermeiro

23 comentários:

Ricardo Roslindo disse...

Artigo Científico


O abandono do cigarro em qualquer idade reduz os riscos à saúde

Fumantes com mais de 50 anos, geralmente, apresentam maior dependência à nicotina, fumam mais, possuem mais problemas de saúde relacionados ao hábito de fumar – doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, respiratórias e vários tipos de cânceres – e sentem mais dificuldade em parar de fumar. Embora os benefícios com a interrupção do hábito de fumar sejam maiores entre os mais jovens, o abandono do cigarro em qualquer idade reduz o risco de morte e melhora a condição geral de saúde.

Artigo publicado pelo periódico Cadernos de Saúde Pública, em 2006, determinou a prevalência do tabagismo atual e passado e verificou os fatores associados a este hábito entre idosos com características sócio-econômicas diferentes.

O estudo foi conduzido na região metropolitana de Belo Horizonte e na cidade de Bambuí, em Minas Gerais, nos períodos de maio a junho de 2003 e janeiro a agosto de 1997, respectivamente. A amostra contou com 1.774 idosos na Região Metropolitana e 1.742 em Bambuí, com idade igual ou superior a 60 anos, em que a coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas nas residências dos participantes.

Os participantes foram classificados pelo hábito de fumar: nunca fumantes (aqueles que não fumaram ou fumaram menos de 100 cigarros durante toda a vida), ex-fumantes (aqueles que já fumaram pelo menos 100 cigarros durante a vida, mas haviam parado de fumar) e fumantes atuais (aqueles que já fumaram 100 ou mais cigarros durante a vida e continuavam fumando).

Os demais critérios utilizados pelos pesquisadores foram as características sócio-demográficas (idade, sexo, estado civil e escolaridade), condições auto-referidas de saúde (auto-avaliação da saúde, história de diagnóstico médico de infarto ou angina, hipertensão arterial, diabetes e artrite ou reumatismo), capacidade funcional (habilidade para caminhar dois a três quarteirões, subir escadas, inclinar-se, agachar-se, levantar ou carregar algum objeto pesando 5 kg e quatro atividades da vida diária: transferir-se da cama para uma cadeira, alimentar-se, vestir-se e tomar banho); uso de serviços de saúde (consultas médicas e hospitalizações no último ano).

Os resultados evidenciaram que a prevalência do hábito de fumar entre idosos foi maior entre o sexo masculino e superior em Bambuí. Entre os homens, os resultados foram: ex-fumantes 39,2% na região metropolitana de Belo Horizonte e 40,2% em Bambuí, e entre as mulheres foi de 14,1% na região metropolitana de Belo Horizonte e de 11,2% em Bambuí. A prevalência de fumantes atuais entre homens foi igual a 19,6% na região metropolitana de Belo Horizonte e 31,4% em Bambuí; entre as mulheres 8,1% e 10,3%, respectivamente. Em Belo Horizonte os indicadores de pior condição de saúde e pior capacidade funcional apresentaram associações significantes com o tabagismo passado, o que não foi observado em Bambuí.

A pesquisa concluiu que existe uma grande diversidade de fatores associados ao tabagismo e que existem diferenças entre os sinais e sintomas decorrentes do tabagismo passado e do tabagismo atual em idosos. Destaca a ausência de associação entre o hábito atual de fumar e diversos indicadores das condições de saúde e indicadores da capacidade funcional, associando o hábito passado de fumar aos piores indicadores dos mesmos. Tal constatação contribui para o controle do tabagismo entre idosos por supor-se que o desejo de parar seja maior entre aqueles que reconheçam que esse hábito prejudique a sua saúde, o que deve ser levado em consideração na adoção de estratégias que visem a redução do tabagismo nessa faixa etária.

Texto elaborado pelo OBID a partir do original publicado pelo periódico Cadernos de Saúde Pública, v. 22, p. 1925-1934, set. 2006. ISSN 0102-311X, editado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz.



Ricardo Roslindo
Enfermeiro

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Artigos




Tabagismo causa 90% das doenças pulmonares


Causadoras de lesões irreversíveis nos pulmões, o enfisema pulmonar e a bronquite crônica atingem mais de 5,5 milhões de pessoas em todo Brasil. As duas doenças pulmonares obstrutivas crônicas- DPOCs chegam a vitimar 85 pessoas por dia no País. Os dados são do Consenso Brasileiro de DPOC, diretriz formulada pela Associação Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. O hábito de fumar está diretamente ligado a 90% dos casos, e largar o cigarro é o primeiro passo do tratamento destas enfermidades. Elas não têm cura, mas podem ser controladas.

Provocadas por tabagismo ou exposição prolongada à fumaça, as DPOCs causam inflamação nos brônquios. Estes se ramificam pelos pulmões, em tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto mais ramificado é a árvore brônquica. É por onde passa o ar pelos pulmões. A inflamação causa a deformação desta rede, lesões, e permitem que a sujeira acumulada pelo ar inalado não seja limpa. Além disso, há obstrução da passagem de ar, que causa insuficiência respiratória.

?A bronquite crônica manifesta-se estritamente à região dos brônquios. A exposição repetitiva à fumaça é a causa principal desta doença, característica que pode ser acentuada se a pessoa em questão tiver predisposição genética?. A afirmação é do Coordenador do Serviço de Pneumologia e da Unidade de Terapia Intensiva Geral do Hospital Português, Octávio Messeder. Ele explica que milhares de substâncias tóxicas encontradas na fumaça do cigarro é que causam, de maneira gradual, a deformação do sistema respiratório. ?Em países em desenvolvimento como o Brasil, é comum aparecerem casos de mulheres com DPOCs por trabalharem diariamente perto de fogão à lenha?. Outros fatores de risco são exposição à poeira e produtos industriais, além de fatores genéticos.

Por sua vez, o enfisema pulmonar é uma doença degenerativa em que os pulmões perdem a elasticidade e as paredes periféricas dos órgãos são substituídas por grandes bolsas de ar. A respiração se torna progressivamente mais difícil. Mais letal que a bronquite, o enfisema é uma doença progressiva que pode levar à morte. ?O enfisema pulmonar e a bronquite crônica podem normalmente estar acompanhados. Eles agem por mecanismos diferentes, mas o principal causador é o mesmo o hábito de fumar?, reitera o Pneumologista do Hospital Espanhol, Adelmo Machado.

Lesão é irreversível
A lesão pulmonar causada pelas DPOCs é irreversível. Portanto, não há cura, e sim controle do avanço das doenças. ?É como se o pulmão fosse uma rede e de repente fizessem um buraco nela. Ela nunca mais poderá ser a mesma?, explica o Médico Octávio Messeder. Os sintomas mais recorrentes são tosse constante, produção excessiva de muco - catarro e falta de ar. As duas enfermidades limitam as atividades diárias.

Em quadro clínico avançado, o enfermo não consegue realizar ações simples, a exemplo de pentear o cabelo, tomar banho, alimentar-se, caminhar e até conversar. O indivíduo passa a depender da ajuda de familiares e/ou um cuidador para exercer essas atividades e necessita adotar tratamento com medicação específica, bem como implementar algumas mudanças nos hábitos. ?O enfisema pulmonar pode evoluir para um quadro de insuficiência respiratória e daí para um estágio terminal, em que a pessoa fica presa ao balão de oxigênio 24h por dia?, declara Messeder.

A consulta ao pneumologista deve fazer parte da rotina de exames básicos para quem já passou dos 40 anos, especialmente quem é fumante ou ex-fumante. ?É preciso que o médico faça um diagnóstico preciso sobre cada caso até porque as resistências aos efeitos do tabagismo variam de indivíduo para indivíduo?, afirma o Pneumologista Adelmo Machado. Para detL é o exame complementar utilizado na avaliação dos pacientes.

O medicamento à base da substância de brometo de tiotrópio reduz significativamente o número de crises relacionadas à DPOCs. O tratamento também pode incluir reabilitação pulmonar, um programa de exercícios que tem por finalidade diminuir os sintomas da doença. A oxigenoterapia é outro tratamento complementar, que consiste na inalação direta de oxigênio com o auxílio de máscara ou sonda. O objetivo é prevenir complicações e aumentar a expectativa de vida dos pacientes portadores de DPOC grave. Mas os especialistas alertam: ?O primeiro passo é largar o cigarro, sem isso não há como tratamento avançar e quadro clínico pode piorar?, diz Messeder.
Autor: CORREIO DA BAHIA-BA
Fonte: OBID

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

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Tabagismo/Fumo/Cigarro
Fumar prejudica fertilidade e causa impotência
17/09/2004


Fumar tem uma série de efeitos na saúde
Fumar prejudica quase todos os aspectos da saúde sexual, reprodutiva e dos bebês, segundo um novo relatório da Associação Médica Britânica (AMB).
Segundo o estudo, fumar já causou impotência em 120 mil homens britânicos com idade entre os 30 e os 50 anos.

O fumo é responsável também por até 5 mil abortos por ano, pela redução da fertilização in-vitro e por casos de câncer cervical, de acordo com o trabalho.

Os dados indicam que os danos provocados pelo fumo são evidentes ao longo da vida reprodutiva – desde a puberdade até a meia-idade.

As chances de uma mulher engravidar caem em até 40% por causa do fumo.

Baixo peso

Ainda segundo o levantamento, o tabaco pode também prejudicar os bebês durante a gravidez.

Recomendações da AMB
As mulheres expostas a fumo passivo no trabalho deviam ter direito a férias pagas durante a gravidez
Os avisos sobre o tabaco deviam incluir os riscos para a saúde reprodutiva
Fumar não devia ser incentivado na mídia
As metas governamentais para reduzir o fumo deveriam ser mais ambiciosas
Deveria ser proibido fumar em lugares públicos fechados

As mulheres que fumam durante a gestação são três vezes mais suscetíveis de ter um bebé com baixo peso – o que pode estar relacionado com doenças e morte na infância.

Há também evidências de que o fumo pode aumentar o risco de certas anomalias no feto, como o lábio leporino ou ausência de palato.

Mulheres que fumam podem produzir menos leite e de qualidade menor.

O trabalho afirma ainda que o fumo passivo também está relacionado com nascimento prematuro, infecções respiratórias em crianças e com o desenvolvimento de asma na infância.

Estima-se que a cada ano mais de 17 mil crianças com menos de cinco anos são admitidas em hospitais do Reino Unidos devido a doenças respiratórias causadas pela exposição ao fumo passivo.

Vivienne Nathanson, chefe do departamento de ciência e ética da AMB, diz que “a dimensão da escala dos danos que o fumo do tabaco causa à saúde reprodutiva e infantil é chocante.”

“As mulheres estão geralmente cientes de que elas não deviam fumar durante a gravidez, mas a mensagem precisa de ser muito mais forte.

“Homens e mulheres que pensam em ter filhos um dia deviam abandonar o cigarro.

“E não estamos falando apenas sobre ter filhos. Os homens que querem continuar a ter uma vida sexual deviam deixar de fumar, porque há fortes evidências de que fumar é uma grande causa de impotência sexual masculina.”

BBC Brasil




Ricardo Roslindo
Enfermeiro

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Fumar envelhece a pele do corpo todo, sugere estudo
março 21, 2007

"Há alguns céticos que dizem que o sol tem algum efeito."

"Nós demonstramos que há um grau significativo de danos só pelo fumo."

E ela acrescentou que aumentam as evidências de que "fumar não é bom para você".

Segundo a pesquisadora, são necessários mais estudos para mostrar exatamente como o fumo danifica a pele. (BBC)

Fumar envelhece a pele do corpo todo, sugere estudo

Média de maços por ano 'tem forte impacto sobre a pele'

O hábito de fumar causa danos à pele do corpo inteiro sugeriu estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

A pesquisa, divulgada em Archives of Dermatology, observou os efeitos do fumo ao observar a pele que recobre a parte interna dos braços de fumantes e não-fumantes.

Estudos anteriores haviam se concentrado apenas no rosto, onde a pele pode sofrer danos não apenas pela ação do fumo mas também por exposição ao sol.

Os pesquisadores fotografaram a pele na parte interna do antebraço de 82 pessoas.

Escala

Os participantes da pesquisa tinham idades de 22 a 91 anos - um segmento amplo para que fosse registrado o estado natural de pele de jovens e idosos.

Metade dos participantes fumavam ou haviam fumado no passado por, em média, 24 anos, de um quarto de maço a quatro maços por dia.

A equipe de Michigan criou uma escala de medida de nove pontos para avaliar os danos da pele que não é exposta ao sol.

Nas pessoas com mais de 65 anos, havia quase dois pontos de diferença entre fumantes e não-fumantes.

Nas pessoas com mais de 45 anos de idade, a diferença era de cerca de um ponto.

Em artigo sobre seu trabalho, os pesquisadores da equipe liderada por Yvonne Helfrich disseram: "Nós descobrimos que o número de maços de cigarro consumidos por dia, o total de anos e maços por ano de fumo (uma média de maços por dia dividida sobre o número de anos de fumo) estão ligados ao grau de envelhecimento da pele."

"Depois de controlar idade e outras variáveis", os cientistas disseram que descobriram que "só os maços de cigarro por dia já são um grande elemento de previsão do grau de envelhecimento da pele não protegida ao ser exposta ao sol".

Evidências

Helfrich disse: "Estudos anteriores mostraram que fumantes têm um grau maior de envelhecimento da pele, mas eles só examinaram a pele do rosto."

"Há alguns céticos que dizem que o sol tem algum efeito."

"Nós demonstramos que há um grau significativo de danos só pelo fumo."

E ela acrescentou que aumentam as evidências de que "fumar não é bom para você".

Segundo a pesquisadora, são necessários mais estudos para mostrar exatamente como o fumo danifica a pele.

Indy Rihal, da Fundação Britânica para a Pele, disse que "além dos raios ultravioleta do sol e de camas de bronzeamento, a fumaça do cigarro é o principal fator ambiental que causa mudanças na pele, com freqüência associadas à 'aparência de velha' tais como rugas profundas e textura semelhante a couro."

"Há fortes evidências que sugerem que a fumaça do cigarro tem um efeito negativo sobre a aparência da pele."

"Fumar aumenta uma enzima da pele, matrix metalloproteinase-1, resultante do aumento de ruptura de colágeno e diminuição da produção de colágeno. O efeito geral causa enrugamento e perda da elasticidade."

"Além disso, a constricção de capilares na pele causada pelo fumo reduz o suprimento de oxigênio na pele, afetando negativamente a saúde da pele e a aparência em geral."

"Nenhuma quantidade de creme antirugas vai remover as rugas causadas pelo cigarro, então a melhor forma de os fumantes evitarem uma aparência de ameixa enrugada é parar de fumar", disse Amanda Sandford, da ONG britânica Action on Smoking and Health (ASH). (BBC)

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

Ricardo Roslindo disse...

Só para conhecimentos gerais, do mal que nicotina faz...

Dr.Sigmund Freud e o fumo.

Dr.Sigmund Freud, seu inseparável charuto e a morte por câncer de boca

O criador da Psicanálise ,Dr Sigmund Freud, morreu de câncer de boca, de tanto fumar charuto. Os seus biógrafos nos contam que Freud sofreu muito pela doença, em seus últimos 20 anos de vida, tendo sido operado dezenas de vezes, inclusive, perdendo parte do céu da boca e da mandíbula.

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

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A TEORIA DA GRATIFICAÇÃO NARCÍSICA

(Vale como leitura)Desta forma passamos a compreender porque somos dependentes de substância psicoativas lícita ou ilícitas.

Este artigo,Sérgio de Paula Ramos,08/08/2008.

A TEORIA DA GRATIFICAÇÃO NARCÍSICA

Dr.Freud, em 1897 escreveu "... comecei a compreender que a masturbação é o grande hábito,o vício primário, e que é somente como seu sucedâneo e substituto dela que outros vícios - álcool,morfina,tabaco,etc. - adquirem existência." (pg. 367).

Este trabalho encontra-se neste site:
www.polb.med.br/ano97/depend.php.

Ricardo Roslindo.
Enfermeiro.

Ricardo Roslindo disse...

Mulher tem mais dificuldade de largar o cigarro


A falta do efeito antidepressivo do cigarro e o aumento de cerca de 4% de peso corporal são alguns dos fatores que fazem com que a mulher sinta mais dificuldade de largar o cigarro que o homem.



Enquanto ele consegue parar de fumar com gomas de mascar ou, muitas vezes, até sozinho, a mulher sente mais necessidade do uso de medicamentos durante o processo.

Segundo o cardiologista e diretor médico da Cooperativa Moema de Saúde, Edmar Santos, a mulher também é esteticamente mais

cobrada e biologicamente mais dependente. “Socialmente, a mulher é mais cobrada e encontra no cigarro uma fuga. Biologicamente, ela possui mais receptores para a nicotina, o que causa no organismo uma maior dependência química”, explica.

O que é mais preocupante é que as conseqüências do cigarro na mulher são também, em certos aspectos, mais devastadoras. O cigarro antecipa a menopausa, aumenta as chances de derrame, infarto, aneurisma de aorta e, durante a gravidez, de abortos e nascimento de bebês prematuros.

“A mulher é esteticamente mais cobrada e biologicamente mais dependente.”
“Uma mulher que fuma tem de 2 a 4 vezes mais chances de sofrer um infarto que uma não-fumante. Quando há o uso concomitante de anticoncepcionais, este número pula para 10. E com relação a derrames, o risco passa a ser simplesmente 20 vezes maior”, afirma Santos.

Já a menopausa é antecipada na relação dose-resposta. “Quanto mais a mulher fuma, mais precocemente vem a menopausa e, com ela, todas as preocupações relacionadas, como, por exemplo, a osteoporose”, diz.

Para parar de fumar há vários tratamentos específicos. O primeiro passo é ter motivação e força de vontade. “Esta é a primeira etapa do processo, que pode ser acompanhada, inclusive, de ajuda psicoterápica. Depois, pode-se usar chicletes de nicotina ou mesmo medicamentos específicos”, conclui o cardiologista.

Não tenha medo:

Dos sintomas da síndrome de abstinência
O organismo volta a funcionar normalmente sem a presença de substâncias tóxicas e alguns fumantes podem apresentar sintomas de abstinência como vontade intensa de fumar, dor de cabeça, tonteira, irritabilidade, alteração do sono, tosse, indisposição gástrica e outros. Esses sintomas, quando se manifestam, duram de 1 a 2 semanas.
Da recaída
A recaída não é um fracasso. Comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar. A maioria dos fumantes que deixaram de fumar fez em média 3 a 4 tentativas até parar definitivamente.

De engordar
Se a fome aumentar, não se assuste, é normal um ganho de peso de até 2 kg, pois o paladar vai melhorando e o metabolismo se normalizando. De qualquer forma, procure não comer mais do que de costume. Mantenha uma dieta equilibrada com alimentos de baixa caloria, frutas, verduras e legumes. Beba sempre muito líquido, de preferência água e sucos naturais. Evite café e bebidas alcoólicas. Eles podem ser um convite ao cigarro.


www.cyberdiet.terra.com.br

Por Christianne Valente

Data de publicação: 01/01/2006

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

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MALES DO FUMO

Pare de fumar agora.Procure orienteção médica.
Já tem tratamento no (SAMSS-SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÉDICO E SOCIAL AOS SERVIDORES)o agendamento é feito pessoalmente,no próprio setor,das 7às 18h,ou por telefone (3069-7586).Para marcar,é necessário o número do registro HC.

Venha já estamos a sua espera para ser mais um servidor livre do fumo.

Conheça as doenças mais comuns que o cigarro provoca, clicando em cada parte do corpo humano.

Mais Abaixo, as 57 doenças que o fumo provoca.

Infarto do miocárdio
Angina pectoris
Hipertensão
Aterosclerose
Acidente vascular cerebral
Tromboangeite obliterante
Bronquite crônica
Enfisema pulmonar
Gripe
Pneumonia por Legionella pneumophila
Pneumonia por Branhamella catarrhalis
Pneumonia a colesterol
Tuberculose
Câncer do pulmão
Câncer da boca
Câncer da faringe
Amigdalite
Otite
Sinusite
Morte súbita infantil
Sindactilia
Estrabismo
Lábio leporino
Prenhez tubária
Aborto
Descolamento precoce
da placenta
Placenta prévia
Diabete
Periodontite
Câncer da laringe
Câncer do esôfago
Câncer do estômago
Câncer do pâncreas
Câncer da bexiga
Câncer do rim
Leucemia mielóide
Câncer do colo do útero
Câncer de mama
Doença de Crohn
(Mycobacteria paratuberculosis)
Úlcera do estômago
Úlcera do duodeno
Osteoartrite
Osteoporose
Catarata
Estomatite
Bronquite
Pneumonia
Câncer da pleura
(associado com asbesto)
Aneurisma da aorta
Aneurisma abdominal
Câncer da próstata
Câncer do intestino
Câncer do reto
Limfoma
Menopausa precoce
Derrame suboracnóide na mulher com associação de anovulatórios


RICARDO ROSLINDO
ENFERMEIRO

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Artigo (ACT)-Aliança de controle do tabagismo.


A Mulher e o Tabaco

O aumento da participação da mulher no mercado de trabalho e o crescimento do seu papel na sociedade fez com que a indústria do tabaco passasse a divulgar o cigarro como símbolo de emancipação e independência, além de sensualidade. Tal abordagem influenciou o consumo pelo público feminino, sendo inclusive criadas marcas de cigarro direcionadas especificamente às mulheres.

Após a elevação do consumo, hoje o que se observa são as conseqüências do tabagismo para a saúde feminina. No Brasil, dentre os diversos tipos de câncer, o câncer de pulmão é a 2ª causa de morte em mulheres (ocupava a 4ª posição na década de 90) e o AVC (derrame) é a 1ª causa de morte em mulheres jovens (entre 15 e 49 anos). Ambos são considerados doenças tabaco-relacionadas: 90% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em fumantes, já em relação ao AVC, sabe-se que fumar duplica o risco de derrame e mulheres fumantes que usam pílulas anticoncepcionais têm risco ainda maior.

A mulher tabagista tem também um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média dois anos antes) e dismenorréia (sangramento irregular).

Já em relação à gravidez, está comprovado que o fumo pode elevar o risco de aborto espontâneo, provocar partos prematuros, baixo peso ao nascimento e a morte súbita do bebê.

Crianças, jovens e o tabaco

Embora as empresas de tabaco aleguem publicamente que não querem que crianças e adolescentes fumem, seus documentos secretos revelam a verdade. Uma vez que a grande maioria dos fumantes começa a fumar antes dos 20 anos, as empresas de tabaco precisam promover seus produtos para os jovens para manter e expandir seus lucros. As empresas fazem isso de diversas formas, como por exemplo através do patrocínio de eventos culturais e esportivos, como a corrida de fórmula I, MotoCross, concertos de rock e outros eventos que têm forte apelo entre os jovens. Também apóiam medidas nas quais fumar é apresentado como algo para pessoas adultas, o que fomenta a vontade do jovem de fumar, já que este quer ser adulto. Essas medidas incluem a auto-regulamentação contra a venda de cigarros para menores e produção de material para a educação de jovens onde a liberdade de escolha individual é enfatizada em contraposição ao que dizem as autoridades e os pais.

Impactos na Saúde

As crianças sofrem as conseqüências do fumo passivo e ativo, entre elas capacidade pulmonar reduzida, desenvolvimento de asma e outros problemas respiratórios e infecções no ouvido.

Impactos Econômicos

O acesso das crianças às necessidades básicas como alimentação, educação e saúde pode ser prejudicado pelo gasto de seus familiares com tabaco. Pelo fato do tabaco ser uma droga que provoca dependência, os pais freqüentemente utilizam dinheiro das necessidades básicas para o tabaco, não como uma escolha, mas para suprir sua dependência.

As crianças empregadas no cultivo e manufatura do tabaco, em alguns casos, têm o acesso à escola dificultado ou o calendário escolar adaptado à safra do tabaco, estão sujeitas a condições de trabalho muito ruins, sofrem de problemas de saúde e recebem um salário miserável que as mantém na pobreza.
Questões sociais

O desejo das crianças em se tornarem independentes e sua rebeldia são explorados pelo marketing das empresas de tabaco, que associam o consumo do tabaco à liberdade e individualidade. Campanhas promovidas pela indústria do tabaco para supostamente prevenir a iniciação entre crianças e adolescentes têm o efeito de promover ainda mais seus produtos, uma vez que passam a noção de que fumar “é uma decisão adulta”. Numa campanha da Philip Morris (que foi autuada pela Anvisa), lia-se o seguinte slogan: “Fumar! Só depois dos 18 anos! Isso é legal”. Não é necessário ser um grande especialista em psicologia e/ou marketing para interpretar os efeitos desta campanha dentre os jovens.
As crianças imitam os adultos. Quando seus pais, irmãos, amigos e colegas fumam, a tendência é de que venham a fumar. Também são altamente suscetíveis à publicidade e à utilização de produtos do tabaco em filmes e na TV. Crianças e adolescentes prestam mais atenção à publicidade e tendem a fumar as marcas mais anunciadas do que os adultos.

O tabaco é a porta de entrada para outras drogas, incluindo o álcool e drogas ilícitas. São poucos os não-fumantes que utilizam outras drogas, e a maioria dos usuários de outras drogas começou com o tabaco.

A maioria das pessoas começa a fumar na infância e adolescência, uma idade em que ainda não se tem o conhecimento e o discernimento necessários para tomar decisões concernentes ao seu futuro, como a decisão de fumar ou não. Quando se tornam mais conscientes e querem parar já estão dependentes.

As empresas de tabaco freqüentemente se utilizam do patrocínio de eventos esportivos para promover o tabaco. Isso permite que associem o tabaco com a boa forma e também se beneficiam da popularidade de ídolos esportivos entre os jovens. Na realidade, fumar reduz drasticamente a capacidade pulmonar e consequentemente a boa performance nos esportes. Atletas profissionais sabem disso e tendem a rejeitar o tabaco em todas suas formas.

Direitos das Crianças

A OMS publicou recentemente um relatório intitulado Tabaco e os Direitos da Criança. O relatório documenta as formas em que a Convenção dos Direitos da Criança da ONU, ratificada pela grande maioria dos países membros, pode ser interpretada para a proteção das crianças contra o tabaco. Direitos específicos incluem:

O direito à informação sobre o tabaco e a indústria do tabaco
O direito de evitar trabalho perigoso na indústria do tabaco
O direito à sobrevivência e ao desenvolvimento, que pode ser prejudicado pelo gasto dos adultos com tabaco
O direito à proteção contra a fumaça de tabaco (fumo passivo)
O direito ao bem estar social, espiritual, moral e à saúde física e mental, que são violados quando a indústria do tabaco direciona a publicidade para as crianças.
O relatório também diz que “os Estados têm o dever de tomar as medidas legislativas e reguladoras necessárias para proteger as crianças contra o tabaco e garantir que seus direitos se sobreponham aos interesses da indústria do tabaco.” Carol Bellamy, diretora executiva da UNICEF, é citada no relatório declarando que as crianças “têm o direito de ser protegidas dos efeitos colaterais do tabaco, incluindo o desvio de dinheiro do orçamento familiar que poderia ser utilizado para despesas educacionais e de saúde, e da dor e perdas econômicas que ocorrem quando provedores adultos morrem cedo por causa do tabaco”.


Ricardo Roslindo
Enfermeiro

Ricardo Roslindo disse...

Pessoas famosas e o fumo em suas vidas.

Só para conhecimento geral...


Rodrigo Jerez, o primeiro europeu a visitar Cuba, foi o primeiro europeu processado pela inquisição, por estar fumando tabaco. Certa vez, sua mulher o encontrou soltando fumaça pelo nariz e pela boca e acreditou que ele estivesse endemoniado. Foi acusado de estar possuído e acabou preso.
· Catherine de Medici foi a primeira mulher na Europa a usar a planta. Ela sofria de enxaqueca e lhe recomendaram inalar pó de tabaco. Logo o produto se popularizou entre a realeza. Em 1579, o tabaco ganhou fama de afrodisíaco e ganhou a Corte do rei Henrique III.
· Abrahan Lincoln gostava de marcar tabaco e de fumar cachimbo. E ficou apaixonado pelos charutos cubanos depois de conhecê-los.
· O ditador soviético Stalin fumava cachimbo, o presidente americano Franklin Roosevelt gostava de cigarro e o estadista britânico Winston era apreciador de charutos. Na Segunda Guerra Mundial, durante as reuniões dos Aliados, esses líderes tomavam decisões militares rodeados de muita fumaça.
· Sigmundo Freud fumava até 20 charutos por dia. Morreu vítima de um câncer no maxilar, em conseqüências do fumo.
· A mulher do físico Albert Einstein disse que ele fumava muito enquanto estava absorto em seus pensamentos.
· O artista Pablo Picasso foi dado como morto quando nasceu. Mas o médico Salvador Ruiz, tio do bebê, resolveu soltar fumaça de tabaco no rosto da criança recém nascida. E Picasso deu sina de vida.


Ricardo Roslindo
Enfermeiro

Ricardo Roslindo disse...

Os conselhos sobre O TABACO do
Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva

Vale a pena ler:

O tabaco é a causa de um número muito elevado de mortes prematuras no nosso País, como em todo o mundo aliás.
Milhares de pessoas consomem diariamente muitos milhares de cigarros, charutos, cachimbos, cigarrilhas. Muitas crianças e muitos jovens são consumidores de tabaco devido a várias causas, essencialmente sociais e comportamentais.

O número de fumadores passivos (aqueles que respiram o fumo dos outros) cresce a par do número de fumadores.

Muitos fumadores, querem deixar de fumar e não conseguem, outros não querem: outros ainda não tem outra hipótese senão fumar o tabaco dos colegas de trabalho ou dos familiares que fumam.

Aqui ficam algumas regras que se aplicam a todos:

1. O melhor de tudo é não começar a fumar. Se pensar "mas, todos os meus colegas fumam", seja diferente, seja original, e tente que os seus amigos venham a ser também originais.

2. Pense nas vantagens dos não fumadores: poupam dinheiro (o tabaco já está caro, mas embora não tanto como devia); têm um hálito mais fresco, e têm menos constipações; têm mais tempo de vida; têm menos probabilidades de vir a ter cancro no pulmão, nos lábios, na laringe ou na orofaringe, e também de vir a ter alguma doença cardiovascular, ou bronquite crónica e enfisema, com insuficiência respiratória.

3. Não pense "o tio José sempre fumou e durou até aos 90 anos": isso é a excepção, a regra geral não é assim, o fumador (ou a fumadora) morre 10 anos mais cedo do que os que não fumam. Pense se vale a pena arriscar.

4. Nunca é tarde para deixar de fumar. Vale a pena, tem tudo a ganhar. Tente sozinho, mas se não conseguir peça ajuda.

5. Deixar de fumar é duro e difícil, e alguns recaem: pode-se tentar parar várias vezes antes de conseguir parar de vez. Arranje a vontade e acredite que vai valer a pena o esforço.

6. Não espere por começar a sentir-se mal, ou que o médico o obrigue. Pare assim que tomar consciência do que é ser fumador.

7. Ao fumar, pense no mal que isso lhe faz, e pense no mal que isso faz aos outros, os que não fumam, mas que quando estando junto de si também inalam o fumo: parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e outros. Esteja particularmente atento às crianças e às mulheres grávidas.

8. Se está grávida não fume, e convença o pai a não fumar: o pequeno ser que está dentro de si nem sequer se pode desviar do fumo que tanto mal lhe faz.

9. Se é fumador passivo tenha a coragem de dizer ao próximo "Não fume por favor, porque isso me incomoda". O seu direito a respirar ar puro é muito importante e tem de ser respeitado.

10. Se é fumador passivo comece a fazer valer os seus direitos: está a ajudar-se a si, a ajudar os outros não fumadores, e até ajuda os próprios fumadores, mesmo que eles o não reconheçam.

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

Ricardo Roslindo disse...

Gravidez e tabagismo.

A combinação imperfeita

Cláudia Pinto (claudia.pinto@jornaldocentrodesaude.pt)
terça-feira, 27 de maio de 2008



Estudos realizados recentemente não deixam margem para dúvidas. As raparigas estão a fumar cada vez mais, ao contrário dos rapazes. Na grande maioria dos países da Europa, as raparigas já fumam mais que os rapazes e começam a fumar, cada vez mais novas. Esta realidade serviu de ponto de partida para a conversa que tivemos com a Dr.ª Eduarda Pestana, pneumologista do Hospital Pulido Valente (HPV) e responsável pela consulta de tabagismo deste hospital. “As consequências desta realidade serão visíveis daqui a 20 ou 30 anos. A tendência é para que se registe um aumento das doenças relacionadas com o tabaco, o que irá acarretar graves problemas de saúde nas mulheres”, diz-nos.

Talvez por isso, este ano, o Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado no próximo dia 31 de Maio, tenha como destinatários principais, os jovens. “Juventude livre de tabaco” é a temática principal deste dia e expressa a preocupação da Organização Mundial de Saúde em estabelecer estratégias de acção para enfrentar este problema de saúde pública.

O Jornal do Centro de Saúde pega neste tema e adapta-o à temática deste mês da rubrica saúde da mulher: “grávidas livres de tabaco”. Explicamos-lhe porquê ao longo deste artigo.



Tabaco e gravidez: risco eminente

Todos nós sabemos que o tabaco e a gravidez não constituem a combinação perfeita. Os riscos são mais do que conhecidos. “Está provado que o tabaco provoca danos muito significativos, nomeadamente, no que diz respeito à incidência de abortos espontâneos, partos pré-termo e a inúmeras complicações durante o parto, desde hemorragias, descolamento da placenta, ruptura prematura de membranas, entre outros. Por outro lado, os bebés de mães fumadoras nascem com bastante menos peso”, alerta Eduarda Pestana. A pneumologista refere ainda a maior frequência de síndrome de morte súbita infantil que ocorre em recém-nascidos. “Há muitas complicações antes e durante o parto que devem justificar a decisão de deixar de fumar”, acrescenta. A vontade de deixar o tabaco deve ser prolongada no tempo. “O problema é que as grávidas que deixam de fumar colocam o problema como temporário”, explica Eduarda Pestana.

Se está a pensar engravidar, deve suspender o vício de fumar, prolongando essa decisão a longo prazo. “Todas as substâncias do tabaco passam através do leite materno, o que significa que as mães não devem fumar durante o período em que estão a dar de mamar”. Se está grávida e pensa que fumar dois a três cigarros não tem mal nem prejudica tanto a sua saúde e a do seu futuro filho, saiba que “fumar menos cigarros faz tanto mal como fumar muito”, explica a pneumologista do HPV.

Na verdade, a nicotina é uma substância que apresenta inúmeros problemas vasculares e ao nível da placenta. “Se a mãe continua a fumar, o bebé também fuma, e o mesmo se passa quando nos referimos à exposição ao fumo passivo”. Mesmo na situação em que a mãe não é fumadora activa, há estudos que mostram que os constituintes do tabaco dos fumadores ao seu redor passam pelo cordão umbilical e são prejudiciais ao bebé. Eduarda Pestana vai ainda mais longe nas recomendações que faz às futuras mães. “O ideal é que a grávida esteja num ambiente completamente seguro e sem fumo. Seria exemplar se o companheiro deixasse também de fumar, porque ambos vão ter um bebé em casa e o seu ambiente deve ser o mais seguro possível. O bebé é completamente indefeso e deve ser protegido”.



Tratamentos possíveis

Só 30% das mulheres é que deixa, efectivamente, de fumar no início da gravidez. “A maior parte reduz o número de cigarros e há um grupo que deixa de fumar mais tardiamente”, adianta a pneumologista. As percentagens não ficam por aqui pois sabe-se que “cerca de 80% das mulheres recaem depois do parto e 70% nas primeiras seis semanas. Se estão a amamentar, ainda se aguentam mais algum tempo porque sabem do efeito nocivo que o tabaco tem ao passar através do leite materno para o bebé. No entanto, passado o período de amamentação, acabam por recair”. Eduarda Pestana define esta situação como “muito preocupante”. Apesar desta evidência, a responsável da consulta de tabagismo do HPV afirma que assiste a poucas grávidas, “o que não deixa de ser curioso porque as futuras mães não têm de ficar na lista de espera e têm acesso a uma consulta imediatamente se o requisitarem”.

Os candidatos às consultas de cessação tabágica do HPV devem ser referenciados pelo médico que os acompanhe. “O ideal é que a pessoa esteja motivada para deixar de fumar pois esta consulta é especializada e direccionada para a cessação tabágica”, conclui Eduarda Pestana.





Riscos associados ao tabaco na gravidez



- Infertilidade. O tabaco reduz os níveis de estrogénio;

- Menopausa precoce, anomalias menstruais;

- A pílula associa-se a uma maior ocorrência de tromboses. As mulheres que tomam a pílula, não devem fumar. A pílula e o tabaco “conjugam” muito mal;

- Os bebés sofrem as consequências do fumo passivo. Sabe-se também que os jovens que fumam, regra geral, são filhos de pais fumadores. O modelo de base familiar é muito importante;

- Vertente estética: na verdade, as mulheres que fumam têm mais rugas, a pele mais baça, já para não falar dos dentes e dedos amarelos.

Ricardo Roslindo.Enfermeiro.

Ricardo Roslindo disse...

Cigarro eletrônico(JAPÃO)
SEG.05/21/2007.

Mais uma arma contr o cigarro.



Foi criado o primeiro cigarro eletrônico, com o intuito de ajudar a
largar esse vício. O grupo Gonden Dragon da China criou o e-cigarro que é um
aparelho inalador de nicotina que aparenta ser um cigarro cancerígeno, mas
simula a experiência de fumar ao emitir vapor d´água e luzes. Ele libera
progressivamente uma dose menor de nicotina, ajudando a largar o hábito de
fumar. O produto já pode ser encontrado na China e alguns países europeus, mas
ainda não é possível encontrá-lo aqui no BRASIL.

Ricardo Roslindo
Enfermeiro.

Ricardo Roslindo disse...

Questão de mau gosto.

Agência -FAPESP.09/04/2007.

Leite, frutas e vegetais podem ajudar os fumantes a
se livrar do cigarro, segundo pesquisa realizada por cientistas do Centro Médico
da Universidade Duke, nos Estados Unidos.


De acordo com o estudo, fumantes relataram que laticínios, frutas, vegetais e
água ajudaram a piorar o gosto dos cigarros, enquanto álcool, café e carne
melhoraram o sabor. Para os autores do trabalho, a descoberta poderá indicar
caminhos para o desenvolvimento de dietas contra o tabagismo, ou de soluções do
tipo goma de mascar, que torne cigarros menos palatáveis.


O estudo, apoiado pelo Instituto Nacional sobre o Abuso de Drogas, dos
Estados Unidos, será publicado na edição de abril da revista Nicotine and
Tobacco Research.

Ricardo Roslindo.
Enfermeiro.

Ricardo Roslindo disse...

Álcool e tabagismo são mais nocivos que LSD e Maconha.
03/08/2007.

www.chechup.med.br
Tabagismo.

O álcool e o tabaco são classificados como mais prejudiciais
do que drogas como a maconha, o LSD e o ecstasy, segundo uma nova tabela de
classificação de drogas publicada na última sexta-feira, 23, na conceituada
revista The Lancet. Desenvolvido por cientistas britânicos, o ranking é
liderado pela heroína seguida da cocaína, o álcool está em quinto lugar, e o
tabaco está em nono. A maconha é apenas a 11a droga mais perigosa, com o LSD
aparecendo em 14o e o ecstasy em 18o lugar. A classificação se baseou nos danos
físicos causadas aos usuários, na probabilidade de dependência e nos danos
causados à família, comunidades e sociedade. A tabela difere da classificação
oficial, o que a transforma em alvo de críticas. Apesar disso, os pesquisadores
devem recomendá-la ao governo britânico.

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

Ricardo Roslindo disse...

Fumo induzido pelo ambiente.02/05/2007.

www.checkup.med.br

Tabagismo.


Em 1982, pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) entrevistaram as mães de 5.914 bebês nascidos em três maternidades da cidade gaúcha para coletar dados socioeconômicos e obter informações sobre a gravidez e o comportamento social familiar.

Nos anos de 2000 e 2001, os adolescentes nascidos em 1982 completaram a maioridade e foram procurados pelos mesmos pesquisadores, que aplicaram questionários nos 2,2 mil rapazes e 473 moças localizados. O objetivo foi verificar a relação entre o ambiente social e os fatores de risco que, presentes no início da vida, determinaram a prevalência do tabagismo na adolescência.

Entre os homens, 48,6% haviam experimentado cigarro e 15,8% fumavam diariamente. Nas mulheres, os índices foram de 53,1% e 15,4%, respectivamente. Embora o consumo diário de cigarros tenha sido semelhante para rapazes e moças (15%), os fatores de risco associados ao hábito de fumar foram diferentes entre os sexos.

Segundo o estudo, no caso dos meninos, o fumo na adolescência foi mais freqüente entre os que eram filhos de mães solteiras ou de pais com baixa escolaridade. Já as meninas fumantes pertenciam a famílias nas quais as mães fumaram durante a gravidez e os pais tinham problemas relacionados ao álcool.

O estudo identificou alta associação, em ambos os sexos, entre baixo nível socioeconômico e maior consumo de cigarros.

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

Ricardo Roslindo disse...

Vencendo o Cigarro

seg, 02/19/2007 - 19:21 — admin Há alguns anos, foi realizado um estudo para avaliar a capacidade “viciante” das drogas mais comuns. Ao analisar os questionários a partir de padrões internacionais de Saúde Mental, os pesquisadores descobriram que 15% dos usuários regulares de cocaína poderiam ser considerados “viciados” na droga.

Utilizando os mesmos critérios, 90% dos adultos e 87% dos jovens que fumam pelo menos uma vez ao dia também preencheram a classificação de Vício. A conclusão da pesquisa? A nicotina vicia tanto quanto a cocaína. Ou até mais.

Sim, não é fácil vencer o cigarro. Mas isso não significa que seja impossível. Metade dos adultos que tentam de verdade, consegue. E o segredo deste sucesso, que não é nada do outro mundo, pode ser resumido em 3 passos simples:


1. FAÇA SUA LISTA E PARE DE VEZ.

É por causa da sua saúde? Quer reassumir o controle sobre sua vida? Ser um exemplo para seus conhecidos? Faça uma lista dos seus motivos e cole-a na porta da geladeira, consultando-a várias vezes ao dia. No dia seguinte, pare de fumar.

Mais de 90% de todos os ex-tabagistas pararam por conta própria, sem acupuntura, antidepressivos, adesivos ou chicletes de nicotina. Simplesmente decidiram. E pararam.

Não se engane com a conversa de que você começou a reduzir o número de cigarros, está parando pouco a pouco e que isto demonstra seu controle sobre o vício. Na verdade, isto demonstra, sim, o total controle do Vício sobre você, e provavelmente logo estará fumando a mesma quantidade de antes. Pare de uma vez só.

2. AGUENTE FIRME OS PRIMEIROS 10 DIAS.

Ao abandonar o cigarro, você poderá sentir irritabilidade, ansiedade, insônia, tremores, fadiga, dores de cabeça, tosse, sensação de garganta seca, constipação intestinal, azia, gastrite e coriza. Estas manifestações fazem parte dos sintomas de Abstinência causados pelo corte no fornecimento de nicotina.

As primeiras 72h são as mais críticas: algumas pessoas chegam a experimentar uma crise de abstinência a cada 2-4 horas. Apesar de incômodas, as crises duram apenas de 3 a 5 minutos – mais ou menos o tempo que você levaria para fumar um cigarro.

Cerca de 4 dias após o último cigarro, mais de 90% de toda a nicotina acumulada em seu corpo terá sido eliminada, e os sintomas da abstinência diminuirão bastante. Por volta do décimo dia, as crises de abstinência se tornarão quase imperceptíveis.

Para lidar com a Abstinência, você deve manter uma alimentação regular, consumir bastante suco natural de frutas e procurar atividades que lhe distraiam, como jardinagem, ouvir uma música calma, arrumar seus CDs ou o guarda-roupa, sair para uma caminhada, tomar um chá de camomila, etc. Lembre-se sempre que, apensar de desconfortáveis, os sintomas da Abstinência são temporários, mas as lesões causadas pelo cigarro serão para sempre.

3. MANTENHA A MEMÓRIA ACESA.

Aproximadamente 90 dias após parar de fumar, sua capacidade pulmonar terá aumentado 30%! Atletas trabalham a vida inteira para conseguir resultados que são uma mínima fração disso. Após 10 anos sem cigarro, o risco de você morrer por câncer nos pulmões é praticamente o mesmo da população em geral. Mas manter-se livre do cigarro é um compromisso de honra para toda a vida.

A memória é traiçoeira e você pode terminar esquecendo o que lhe levou a parar de fumar. Não deixe que isto aconteça. Consulte diariamente sua lista de motivos. Escreva uma nova quando a antiga estiver desbotando. Evite consumir qualquer forma de bebida alcoólica, pelo menos durante os primeiros 3-6 meses: a bebida irá reduzir sua capacidade de auto-crítica, aumentando risco de um deslize.

Muitas rotinas inocentes podem desencadear aquela vontade irresistível de fumar. Falar ao telefone, dirigir, tomar café, discutir, trocar um pneu furado.... os sintomas de abstinência podem se insinuar onde você menos espera. Resista sempre e concentre-se em avançar 60 minutos por hora, 24 horas por dia, um dia de cada vez. Bilhões de pessoas já passaram por isso e venceram. Você também consegue.

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Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de “Vida e Saúde da Criança” e “Crianças em forma: saúde na balança” (www.editoranatureza.com.br). Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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© Dr. Alessandro Loiola 2006-2006 - Todos os direitos reservados

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

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Fim da propaganda de cigarro influenciou queda do consumo.

www.checkup.med.br
tabagismo.

Para um pesquisador da Unifesp, responsável pelos estudos sobre o consumo de cigarros no país, divulgados pela Agência Brasil, o bom resultado das pesquisas que indicam queda no uso entre jovens se deve, em grande parte, à proibição da propaganda de tabaco na mídia brasileira.
Esperamos que continue como em Nova Iorque.


No primeiro estudo realizado pelos pesquisadores, em 1987, 22,4% dos estudantes tinham experimentado tabaco, número que subiu para 32,7% dez anos depois. Para o pesquisador, caso a proibição não fosse aprovada, os dados atuais seriam acentuados. “O dado de 2005, de 21,7%, é menor do que o de quase 20 anos atrás”.

A lei n.º 10.167/2000 restringe a publicidade de produtos derivados do tabaco à afixação de pôsteres, painéis e cartazes na parte interna dos locais de venda. Proíbe, conseqüentemente, em revistas, jornais, televisão, rádio e outdoors, inclusive internet. Também proíbe a propaganda indireta contratada, também denominada merchandising, e a propaganda em estádios, pistas, palcos ou locais similares, além de patrocínio de eventos esportivos nacionais e culturais.
Ricardo Roslindo
Enfermeiro

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Consumo de tabaco na velhice

Por Maria Manuel Açafrão*

O consumo do tabaco em indivíduos com idade superior a 65 anos constitui um sério problema na prática geriátrica, tanto na prevalência no consumo como nas consequências e complicações devidas ao tabaco.

A preocupação com os idosos está a tornar-se uma preocupação da nossa sociedade. O envelhecimento traz alterações fisiológicas deixando-os mais susceptíveis a doenças, como sejam. cardiopatia isquémica, doença pulmonar obstrutiva crónica, doenças cardiovasculares e cancro de pulmão.

Além disso vai afectar o aspecto físico, a relação interpessoal e a qualidade de vida. Irá proporcionar o aparecimento de rugas, osteoporose, dentes e unhas amarelas, gengivite, mãos rugosas, halitose, cabelos e roupa com cheiro a fumo, alterações do olfacto e gosto, rouquidão, atraso no processo normal da cicatrização das feridas.

Deixar de fumar traz benefícios para a saúde: reduz o risco a diversas doenças, prolonga a vida com menos restrições, diminui os gastos económicos e outros gastos mais específicos da população mais idosa devido à cronicidade e incapacidade (sobrecarga familiar, apoio comunitário, etc.).

Deixar de fumar traz vantagens: reduz a mortalidade equiparando-se aos não fumadores aos 10-15 anos. A patologia crónica diminui a mortalidade e reincidência de enfarte em 25 a 50%. A doença pulmonar obstrutiva crónica diminui e é idêntica aos não fumadores aos 5 anos. Rapidamente melhora a circulação e a perfusão pulmonar, o risco de cancro diminui e equipara-se ao não fumadores aos 15 anos. Deixar de fumar por parte do idoso, não só aumenta a esperança de vida como também reduz a dependência física e psíquica.

* Coordenadora Distrital do Tabagismo Sub-região de Saúde de Leiria


Fonte: Jornal de Leiria

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

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Noticias da Odontologia

02/06/2007

Tabaco e álcool: os danos começam na boca



Câncer bucal, infecções e doenças na gengiva e na mucosa, perda dos dentes e do paladar. Estes são alguns dos danos que o consumo de tabaco e álcool pode causar na boca. O alerta é da Associação Brasileira de Odontologia e também lembrado pelo Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio) e pela Política Nacional sobre o Álcool, lançada pelo governo em 23 de maio





Tabaco e álcool, dois vícios muito difundidos e aceitos em nossa cultura e sociedade são grandes vilões da saúde bucal. Segundo a Federação Dentária Internacional (FDI), o fumo tem um efeito cancerígeno direto nas células da mucosa oral, sendo o principal fator de risco do câncer bucal em cerca de 92% dos casos. O consumo de bebidas alcoólicas também representa grande risco para o desenvolvimento de tumores na boca e esôfago e perda de dentes, entre outras patologias e infecções bucais.



Fumaça nociva - A cirurgiã-dentista e professora Maria Carméli Sampaio, consultora da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) em Estomatologia, área que estuda as lesões e doenças da boca, os danos que o tabaco causa à cavidade bucal “vão desde alterações na mucosa, diminuição do paladar e mau-hálito, até o desenvolvimento de câncer”. O uso do fumo também provoca problemas periodontais (na gengiva), perda e escurecimento dos dentes. A consultora completa que a relação entre o aparecimento do tumor e o tabaco está comprovada em cerca 92% dos casos.

Os males do cigarro à saúde são causados pelos vário compostos tóxicos presentes, como nicotina, amônia, acetona, benzeno, alcatrão – este contém mais de 40 substâncias cancerígenas -, entre outros. Maria Carméli explica ainda que o calor emanado pelo cigarro, associado às várias substâncias em combustão, provoca um aumento da camada de ceratina na mucosa bucal, diminuindo, assim, os mecanismos naturais de defesa. “As substâncias derivadas do tabaco são também responsáveis pela inibição da ação antioxidante da saliva,” diz a especialista .

A consultora chama também a atenção para os riscos que os fumantes passivos correm, podendo desenvolver afecções do sistema respiratório (câncer de pulmão, enfisema) e do sistema cardiovascular (infarto e acidente vascular cerebral). Esse alerta também é feito no Dia Mundial Sem Tabaco deste ano, com o tema Ambientes Livres de Fumaça. A data é comemorada em 31 de maio e foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS).



Drink perigoso - O consumo crônico e excessivo do álcool provoca sérias alterações importantes no meio bucal. “Os danos mais leves são o mau-hálito, perda de dentes, problemas periodontais (gengiva). Os mais graves são modificações celulares, infecções fúngicas e virais, entre outros”, diz a estomatologista Maria Carméli. A especialista também lembra que a ingestão de bebidas alcoólicas representa grande risco de câncer de boca e de esôfago. Quando o consumo do álcool está associado ao do fumo, as chances de desenvolver um tumor aumentam em cerca de 100 vezes.

Além dos danos que as próprias substâncias do álcool causam, a consultora da ABO coloca que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas gera deficiências nutricionais secundárias, que ocasionam o surgimento de doenças, infecções e até o câncer bucal.

A atenção para os males que o álcool traz à saúde torna-se mais evidente neste momento, em que o governo federal acaba de lançar a Política Nacional sobre o Álcool. O objetivo é implantar medidas para enfrentar problemas como dependência e doenças físicas relacionadas ao consumo indevido e também a associação álcool e acidentes de trânsito e violência.



Informações à imprensa

Edita Comunicação Integrada
www.odontosite.com.br

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

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Casos Reais - Relatos de Sucesso
Elizabete Lisbôa Ribeiro
Entrevista com Elizabete Lisbôa Ribeiro, Assistente Social da Unidade Básica de Saúde Alto Grajaú, de Juiz de Fora.

Qual é a sua formação profissional e como atua?
Sou Assistente Social de uma Unidade Básica de Saúde que tem a Estratégia de Saúde da Família. É um serviço de atenção primária do Município de Juiz de Fora.

Minha atividade é variada, mas só pra citar alguns exemplos: assessoria a Conselhos de Saúde, grupos educativos, visitas domiciliares, supervisão do trabalho do Agente Comunitário de Saúde, atendimentos individuais,etc.

Como começou a fumar?
Devia ter uns catorze anos. Estimulada por uma prima que eu admirava muito e era fumante. Além disso, naquela época havia um enorme incentivo ao uso do tabaco: sinônimo de beleza, maturidade, etc

Por quanto tempo foi tabagista?
Fui tabagista por 26 anos.

Por que razão decidiu parar? E como foi?
Há muito tempo queria parar e não conseguia. Achava uma contradição gostar de praticar esportes, ser vaidosa e depois, trabalhar na área de saúde e fumar. Após algumas tentativas por conta própria fiquei 2 anos num convencimento interno de que realmente precisava parar. Comecei ter taquicardia e um dia, “por acaso”, ouvi sobre o grupo de tabagismo da Casa do Servidor. Entrei no grupo e parei em 12 de setembro de 2001.

Há quanto tempo parou de fumar? Como é sua saúde hoje, seu desempenho?
Parei de fumar há 4 anos e hoje sinto-me muito melhor; minha pele é outra, meu paladar melhorou, meu ânimo, meu cheiro e, principalmente, a certeza de que consegui vencer um grande, talvez um dos maiores, desafios de minha vida.

A dificuldade para evitar o tabagismo ainda é a mesma do início?
Não, de jeito nenhum. Sofri muito no início. Hoje vivo bem sem o tabaco. Muito eventualmente bate uma vontade. Principalmente quando estou diante de um grande problema ou dificuldade. A vontade dá e passa.

No que o tabagismo influencia seu trabalho?
Hoje tenho muita vontade de trabalhar com fumantes e contribuir para que outras pessoas parem de fumar.
Sei das dificuldades, dos limites, por isso acredito neste trabalho.

A abordagem individual já faço há muitos anos, mas quero ampliar o trabalho para grupos, em conjunto com a equipe.

Como assistente social, qual é sua visão sobre o tabagismo na sociedade e, principalmente, entre jovens e mulheres?
Acho que existe uma indústria do tabaco que lucra muito e investe pesado para que a dependência química aumente a cada dia. Por outro lado, programas de prevenção estão se ampliando, criando outros parâmetros.

Meu filho mesmo que hoje tem 21 anos, foi estimulado desde o primeiro grau, a ver o tabaco como droga a ser evitada. Sua posição contribuiu muito para que eu parasse, além da força que me deu nos momentos difíceis. Porém, não podemos acreditar que o problema está sob controle. Os dados da OMS são alarmantes. Quer dizer, o trabalho é grande, principalmente entre os jovens, tão vulneráveis aos modismos, influência do grupo, etc.

Existe alguma forma, na atuação do assistente social, de lidar com o tabagista, no sentido de ajudá-lo a ter uma vida mais saudável? Quais as dicas que você daria àqueles que desejam parar de fumar?
Sim, acho que em todos os momentos de intervenção é possível abordar o assunto. Porém, a decisão é do tabagista. Não concordo com posturas arrogantes e autoritárias de profissionais diante do dependente químico.

Dicas?
Tomada a decisão de parar de fumar, buscar ajuda profissional, nem todos conseguem cessar a dependência sozinhos e com “força de vontade”, como dizem muitos.

Caminhadas, entrar em sites sobre tabagismo (quem tem computador), ouvir depoimentos de quem já parou e principalmente, viver um dia de cada vez.

Ricardo Roslindo
Enfermeiro

Ricardo Roslindo disse...

Casos Reais - Relatos de Sucesso


www.tabagismoonline.com.br

Luzia Friaça
"Eu fumava há dezesseis anos e me sentia um lixo por isso, por fim. Comecei a ficar envergonhada do meu cheiro, do meu vício e comecei a desejar ardentemente ser uma ex-fumante. Fechava os olhos e me imaginava livre do cigarro.

Até que um belo dia entrei numa terrível crise de consciência e pensei: se eu não parar de fumar hoje, não paro nunca mais. Na época não havia esse tipo maravilhoso de ajuda que existe hoje, tive que parar na raça mesmo.

Para me ajudar, me preparei psicologicamente da seguinte maneira: Bom, se eu quero parar de fumar, devo saber que não será nada fácil. Então, se a vontade vier, devo resistir a qualquer preço.

De fato, não foi nada fácil. Me lembro que tive crises de abstinência, chorava, perdia o sono, engordei 3 quilos, mas resisti e não fumei. Isso foi há quinze anos. Nunca mais toquei em cigarro e como Assistente Social estou me capacitando para montar o meu primeiro grupo de tabagismo na UBS onde trabalho.

Agradeço a Deus primeiro, porque ELE foi a minha maior força. E sei que também estou de parabéns porque fiz a minha parte.

Até hoje quando penso nessa vitória fico muito feliz.

Abraços a todos."

Ricardo Roslindo
Enfermerio

Ricardo Roslindo disse...

Bruno Gonçalves Brigatto
Entrevista com Bruno Gonçalves Brigatto, 29 anos, professor de Educação Física

O que significa pra você não ser mais fumante?
Não ser mais um fumante para mim significa que sou um vitorioso por ter conseguido o que muitas pessoas não conseguem , que é parar de fumar.Isso sempre me trará um conforto muito grande, além da gratificação de participar de um grupo seleto , determinado, forte e competente como este de ex-fumante,e ao mesmo tempo conquistei também outra felicidade, a de me excluir de um grupo que tem destino certo (hospital>cemitério), que é o grupo fraco, debilitado e condenado dos portadores de câncer de pulmão e enfizema pulmonar, por exemplo.

Por quanto tempo você foi tabagista?
Fui tabagista de um maço por dia por mais de dez anos, e o que fiz para parar de fumar foi tomando consciência do mal que o cigarro faz. Todo mundo sabe que cigarro fal mal para a saúde, mas é preciso sentir na pele este mal, que no meu caso foi bem evidente na pronta melhora da minha capacidade física quando abandonei o cigarro.

O que te fez parar?
O que me fez parar de fumar foi o mal que o cigarro me fazia sem que eu percebesse;a consciência deste mal se mascara na fumaça do próprio cigarro, e a grande população de fumantes continua se expondo a riscos por este fator tolo, fútil e inconseqüente que é o ato de fumar.Sugiro a todos os fumantes que entrevistem pacientes com câncer de pulmão ou enfizema pulmonar.

Certamente o ato de fumar será substituído por consideração a estes pobres doentes que não tem mais perspectiva de vida. Deve haver mais consideração a todas estas pessoas que vieram a falecer vítimas do cigarro, e o prazer fugaz e nefasto de fumar será substituído pela plena sensação de vitória que inunda o peito de todo ex-fumante.

De que forma e em qual intensidade o tabaco pode afetar o desempenho físico?
O desempenho físico fica comprometido com o tabagismo na medida em que este altera nossa capacidade vital(ventilatória) por meios de restrição alveolar e aumento da resistência periférica provocada pela nicotina, além de um estímulo simpático inconveniente que gera uma maior demanda cardíaca como sinal da nicotina do organismo, aumentando a pressão arterial e a frequência cardíaca. Já foi comprovado também que fumantes sofrem muito mais de problemas de coluna em função da baixa vascularização e mais precoce perda de líquido entre os discos intervertebrais da coluna cervical, podendo contribuir também acometimentos como celulite e cárie.

Vale lembrar que toda esta resposta corresponde aos efeitos agudos do tabagismo, de forma que qualquer pessoa que fuma pode se livrar completamente destes efeitos deletérios a partir de um certo tempo de abandono do hábito de fumar.

Muitas pessoas optam por fumar porque acreditam que o hábito pode ajudar no emagrecimento. Como profissional qual é a sua opinião?
Não existe relação alguma entre emagrecimento e tabagismo;o primeiro se trata de um processo orgânico no qual, sucintamente, o gasto calórico é maior do que a ingesta calórica. Se, ao passar a fumar, a pessoa emagrece, não haveriam tantos fumantes obesos como se vê por ai.

Todo setor responsável pela saúde tem condição de oferecer a qualquer cidadão caminhos seguros e saudáveis para emagrecer.Aquele que se rende a prática do tabagismo ou a auto-medicação indiscriminada tende a ficar magro sim, mas junto a sua tão sonhada silhueta se somará a ocorrência de várias doenças, muitas delas incuráveis e com desfecho trágico.

Se sua desculpa para não parar de fumar é porque tem medo de engordar, fique tranquilo: substitua seu cigarro por uma boa sessão de ginástica , receba de brinde aquela tão sonhada silhueta , entre para o grupo dos vencedores e saia do grupo de risco. Se eu consegui, porque você não pode???


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Ricardo Roslindo
Enfermeiro