quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Tabagismo na mídia parte 2

Mais um post para valorizar varias mençoes do tabgismo na mídia.
Conheçam diferentes olhares sobre o tema.

Aproveitem! Participem!!!

18 comentários:

Ana Claudia Camargo disse...

A pedido do Dr Pilan
O boletim publicou no mês de julho um estudo coordenado pela Universidade de São Paulo (USP) avaliou a evolução de indicadores relacionados ao tabagismo na população brasileira maior de 18 anos, entre 1989 e 2003. Segundo a pesquisa, ocorreu um decréscimo importante na prevalência do fumo, que passou de 34,8% para 22.4%, representando uma queda anual de 2,5%.

Além disso, também foi observada uma redução na média de cigarros consumidos por dia: de 13,3% para 11,6%. As reduções foram maiores no sexo masculino, nas faixas etárias mais jovens e no extrato econômico mais elevado. Os achados apontaram para a necessidade da intensificação das iniciativas de controle do tabagismo voltadas ao sexo feminino e às classes economicamente menos favorecidas.

O estudo foi divulgado no mês de julho no boletim da Organização Mundial de Saúde. Para visualizá-lo, acesse http://www.who.int/bulletin/volumes/85/7/06-039073.pdf

Fonte : Divisão de Controle do Tabagismo/INCA (31/07/2007)

Link interessante: http://www.fumantesanonimos.org/enderecos_grupos.htm

Ana Claudia Camargo disse...

A terapia cognitivo-comportamental pode ser uma grande aliada dos fumantes que desejam abandonar o vício do cigarro. Uma pesquisa apresentada recentemente na Faculdade de Medicina da USP mostrou que, por meio dessa terapia, 93,4% dos pacientes deixaram de fumar até o final da 6ª semana de tratamento. Na literatura, este índice é de 59%. "Esses dados revelam que o atendimento psicológico aumenta as chances de sucesso do tratamento antitabagista", afirma a autora do estudo, a psicóloga Silvia Maria Cury Ismael. Silvia trabalhou com 61 pacientes, com idades entre 18 e 60 anos, que procuraram o Hospital do Coração, em São Paulo, em busca de um tratamento que a instituição oferece para tabagistas. As sessões da terapia, de uma hora cada, ocorreram uma vez por semana, em grupos de 5 a 10 pacientes, durante seis semanas.

A psicóloga explica que os tabagistas desenvolvem uma crença disfuncional relacionada ao fumo. "Eles têm pensamentos como 'se eu não fumar, não consigo pensar', porém eles podem realizar qualquer atividade sem o cigarro", afirma. De acordo com a pesquisadora, esses pensamentos são automáticos. "O tabagista fuma quando fica estressado ou ansioso porque tem a falsa impressão de que o ato de fumar vai aliviar o estresse ou a ansiedade. Ou então ele fuma em situações condicionadas, como falar ao telefone, após tomar café, ou antes de dormir", esclarece.

A terapia consistiu em mudar esse padrão de comportamento a partir da descoberta de alternativas para lidar com essas situações e de levar novas respostas para outros setores da vida. Na primeira sessão, os pacientes responderam um questionário sobre seus hábitos de tabagismo e por que buscaram tratamento. Na segunda sessão, foi traçado o perfil do fumante com base nas respostas e se havia necessidade de uso de medicamento. Os participantes também receberam uma tabela de redução do número de cigarros fumados ao dia. Em todas as sessões, os pacientes levavam um material de apoio (folhetos) para casa. Nos encontros seguintes, foram discutidos os progressos e as dificuldades que cada um do grupo estava enfrentando.

Após a sexta semana e até o 12° mês, a pesquisadora continuou mantendo contato telefônico periódico com os pacientes para verificar o sucesso do tratamento. Silvia esclarece que, de acordo com a literatura, para ser considerado um ex-fumante, o paciente deve ficar, no mínimo, um ano sem fumar, em total abstinência.

Os pacientes foram divididos em três grupos: os abstinentes, os que recaíram e os que não conseguiram parar de fumar. Aos seis meses, eram 78,6% de abstinentes contra 21,3% do grupo dos que recaíram. Aos 12 meses, o índice era de 49,7% de abstinentes contra 50,24% de recaída. "O número de pacientes que não conseguiu parar de fumar foi muito baixo, e não contabilizamos", ressalta a pesquisadora.

Dentre as situações que facilitam as recaídas, Sílvia destaca: um maior tempo como tabagista; uma menor quantidade diária de cigarros; morar com outros fumantes; os que fumavam cigarros com baixo teor de nicotina; os que nunca tentaram parar de fumar; os que apresentaram uma baixa freqüência nas sessões; aqueles que responderam no questionário que usam o cigarro como estimulante; os que fumam quando estão felizes; os que têm uma baixa auto estima; e os que não estão satisfeitos com a própria vida. As recaídas por estresse representaram 77% dos casos e as por ansiedade, 19%. Sílvia destaca que 70% dos pacientes analisados tiveram pais fumantes. "Eles acabam se tornando modelos para as crianças", observa.

Fonte : Sul Mix (31/07/2007)

Ana Claudia Camargo disse...

A decisão da Receita Federal de elevar em 30% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre o preço dos cigarros foi elogiada por especialistas que atuam no controle ao tabagismo. A medida, em vigor desde a semana passada, gerou um aumento na carga tributária sobre os produtos derivados do tabaco.

Com isso, o total passou de 60% para 65%. O pneumologista e coordenador do projeto Fumo Zero da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), Luiz Carlos Corrêa da Silva, ressaltou que a iniciativa deve gerar uma redução no consumo de cigarros. "De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada elevação de 10% no preço do produto causa uma queda de 4% na quantidade de fumantes entre os adultos e de 10% em meio aos jovens", explicou.

O tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta (cerca de 1,2 bilhão de pessoas) seja de fumantes. O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões por ano, o que corresponde a mais de dez mil mortes por dia. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 200 mil pessoas morram anualmente em decorrência de doenças relacionadas ao tabagismo. Um estudo realizado em 15 capitais brasileiras e no Distrito Federal, nos anos de 2002 e 2003, mostrou que Porto Alegre possuía as maiores proporções de fumantes tanto do sexo masculino quanto do feminino.

Segundo o coordenador geral de Fiscalização da Receita, Marcelo Fisch, o aumento no IPI tem como objetivo realinhar a carga tributária, já que o reajuste anterior ocorreu em 2004. "A política do governo é de manter a carga elevada sobre os cigarros para desestimular o consumo", comentou.

Mesmo com a possível queda no consumo, Fisch estima que a arrecadação crescerá mais R$ 1 bilhão por ano com a medida. Em nota, o Sindicato da Indústria do Fumo de São Paulo (Sindifumo) afirmou que o verdadeiro objetivo da Receita é aumentar a arrecadação. A entidade critica o que ela chamou de "injustiça fiscal".

Fonte : Jornal do Comércio / RS (31/07/2007)

Luis Pilan disse...

Cigarro de maconha 'causa os mesmos danos de 5 de tabaco'


Malefícios da droga estariam ligados à forma como é fumada
Um único cigarro de maconha pode causar aos pulmões os mesmos danos de cinco cigarros de tabaco, revelou uma pesquisa realizada na Nova Zelândia.
O estudo, liderado por uma equipe do Instituto de Pesquisa Médica da Nova Zelândia, analisou os efeitos provocados pela maconha e o tabaco em 339 voluntários.

Os participantes foram divididos em quatro grupos: os que fumavam somente maconha, os que fumavam apenas tabaco, os usuários das duas substâncias e os não fumantes.

Os cientistas, cuja pesquisa foi publicada na revista Thorax, realizaram radiografias pulmonares e testes de respiração com os voluntários para averigüar o tamanho dos danos causados aos pulmões.

Eles perceberam que a maconha tinha afetado diretamente o sistema respiratório, reduzindo o número de bronquíolos - responsáveis pelo transporte de oxigênio e toxinas para dentro e para fora das veias do pulmão – e prejudicando a função dos brônquios, obstruindo a entrada de ar e forçando o pulmão a trabalhar mais.

Enfisema

Os usuários de maconha revelaram sintomas como assobios ao respirar, tosse, pressão no peito e expectoração.

“A maior descoberta é que um cigarro de maconha equivale de 2,5 a 5 cigarros de tabaco em termos de obstrução respiratória”, afirmaram os autores da pesquisa.

Para os estudiosos, o impacto causado pela droga se deve à forma como a substância é fumada: sem filtro e com tragadas profundas.

Entretanto, revelaram os cientistas, os que fumavam somente maconha não apresentaram enfisema, uma doença pulmonar que pode evoluir para uma insuficiência respiratória crônica e que anteriormente havia sido relacionada com o consumo da droga.

Uma pesquisa realizada recentemente por especialistas britânicos para testar os malefícios da maconha revelou que usuários da droga têm um risco 40% maior de sofrer de algum tipo de psicose - como esquizofrenia - do que não usuários.

BBC Brasil - BBCBrasil.com

Luis Pilan disse...

Link interessante: http://www.fumantesanonimos.org/enderecos_grupos.htm

Ana Claudia Camargo disse...

Novas dica do Pilan...

Cenas com cigarro vão ser cortadas de 'Tom e Jerry'


Tom e Jerry fizeram sua estréia em 1940
O canal de televisão a cabo para crianças Boomerang vai editar cenas de desenhos dos personagens Tom e Jerry em que os dois aparecem fumando.
A medida será tomada depois que a Ofcom (a agência fiscalizadora dos meios de comunicação) investigou a reclamação de um espectador, que afirmou que os desenhos antigos da dupla não eram apropriados para crianças.

A agência reconheceu que os desenhos "históricos" foram feitos em um tempo em que "o hábito de fumar era geralmente mais aceito".

O canal Boomerang vai editar apenas os desenhos em que o hábito de fumar parece ser "aceito ou glamorizado".

Os dois desenhos que serão editados são Texas Tom, de 1950, e Tennis Chumps, de 1949.

"Estilizado"

No desenhos Texas Tom, o gato Tom tenta impressionar uma gata enrolando um cigarro, acendendo e fumando, tudo com apenas uma mão.

No outro episódio, o adversário de Tom em um jogo de tênis é visto fumando um grande charuto.

"Notamos que nos desenhos de Tom e Jerry o hábito de fumar é mostrado de forma estilizada", afirmou a Ofcom.

Mas a agência afirma que o "nível de justificativa editorial exigido para a inclusão de uma cena de fumo em tais desenhos é necessariamente alto".

"Descrições do hábito de fumar podem não ser problemáticas em certos contextos. Mas as empresas de comunicação precisam julgar o nível de influência que uma cena pode ter sobre uma criança", disse a Ofcom.

FONTE: BBC Brasil - 21 de agosto 2006

ALEXANDRE disse...

vamos que vamos...a briga é dura mas a causa é nobre e sem dúvida nenhuma, vale muito a pena: força pessoal....eu me incluo nele!

Luis Pilan disse...

Dia Nacional de Combate ao Fumo – 29 de agosto
Desde 1986, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) comemora o Dia Nacional de Combate ao Fumo, criado pela Lei Federal nº. 7.488, em 29 de agosto. O INCA, órgão coordenador do Programa Nacional de Controle do Tabagismo, busca sensibilizar e mobilizar a população brasileira para os danos sociais, econômicos e ambientais ocasionados pelo consumo de produtos derivados do tabaco. Este trabalho é realizado em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e ONGs.

Este ano, o tema escolhido pelo Ministério da Saúde para a data é “Ambientes Livres de Tabaco” e está alinhado com o artigo 8º do primeiro tratado internacional para o controle do tabaco, denominado Convenção-Quadro. O objetivo principal é alertar para o fato de que centenas de milhares de pessoas que nunca fumaram morrem a cada ano por doenças causadas pela exposição à fumaça ambiental do tabaco, também conhecida como tabagismo passivo. Além disso, são expostos os malefícios do tabagismo, que é a segunda maior causa de morte no mundo.

O tema do Dia Nacional de Combate ao Fumo visa ainda estimular o controle social na fiscalização da Lei Federal nº 9.294/1996, que proíbe fumar em recintos coletivos fechados. Mais informações no sítio eletrônico do INCA: www.inca.gov.br/tabagismo.

Fonte : Divisão de Controle do Tabagismo do INCA

Luis Pilan disse...

Rede Ibero-Americana de Controle do Tabagismo
A partir de agora, o boletim da Aliança Por um Mundo sem Tabaco conta com uma coluna especial sobre a Rede Ibero-Americana de Controle do Tabagismo (RIACT).

A RIACT foi lançada pelo Ministro da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, no dia 31 de maio - Dia Mundial sem Tabaco. O objetivo é integrar as instituições governamentais dos países ibero-americanos, que coordenam as ações de controle do tabagismo, promovendo a troca de experiências e a cooperação mútua.

Esta proposta atende aos artigos 20 e 21 do primeiro tratado internacional para o controle do tabaco, denominado Convenção-Quadro. O acordo determina a adoção de medidas que promovam o intercâmbio de informações científicas, técnicas, socioeconômicas, comerciais e jurídicas entre os Estados que compõem o tratado.

O Instituto Nacional de Câncer do Brasil, órgão do Ministério da Saúde responsável pela coordenação nacional das ações de controle do tabagismo no país, será o articulador desta rede.

Esta nova coluna trará notícias das ações de controle do tabagismo dos países da América Latina, Portugal e Espanha, além de informações dos trabalhos da RIACT. Conheça mais sobre a Rede Ibero-Americana de Controle do Tabagismo acessando o sítio eletrônico http://www.redecancer.org.br/riact/.

Fonte : RIACT

Ricardo Roslindo disse...

Este texto nos revela que o assunto não muda só muda os valores de lucro.Vamos ficar mais ligados notícias do passado nos reportão ao mesmo futuro.




O fumo é forte.
Ano passado compradores de carros novos pagaram R$ 875 milhões em IPI.os fumantes brasileiros,no mesmo tributo,quimado R$ 2,6 bilhões.O imposto da produção industrial responde por 41,25% do valor do maço de sigarros.Outros tributos e encargos espetados no bolso do fumante elevam essa extração fiscal para 83% do preço final.Um recorde mundial.
de mentirinha,governos de meio mundo obrigam-se a restigir o consumo de tabaco .No fundo ,torcem pela manutenção da festtiva receita tributária de caráter punitivo saca diretamente do fabricante.Que cuida de repassa o tranco para o distribuidor.
O recorde ao fumante já virou caça dea raposa inglesa.Descobriu-se que o cigarro não faz mal ao fumante.Tanto não faz,que a fabricação dele é permitida,para não dizer incentivada .O que faz mal ao pulmão,ao estomago e ao coração da gente é a propaganda do cigarro.Esta,sim,imolada hoje na televisão de 47 países.E o que dizer da proibição do cigarro em ambientes fechados,públicos e privados?
O problema é que o mercado ,em escala global ,continua em expanção tranquila..Declina o consumo na classe média?Pois crese o consumo na classe pobre.E xpande -se o mercado afluente do leste Europeu,do Sudoeste Asiático,da América Latina e da áfrica Negra.Os homens estão fumando menos? Asmulheres deram de fumar mais.Freud explica?
Convertido,ostensivamente,em cidadão de segunda classe,o fumante só falta ser apedrejado em praça públicas.Fabricantes Americanos da gororoba bioquímica passaram a ser retaliados na justiça com indenizações individuais ou familiares de dezenas de milhões de dólares.Essa moda tende a espalhar-se pela advocacia universal do planeta.
Enquanto,isso, a Americana Fhilip Morris,maior do mundo.Fatura US$ 37 bilhões de dólares poo ano(na divisão de cigarros).Sua marca de ponta,a Malboro,vale US$ 51 bilhões de dólares.Mais que a Coca-Cola,Sony,IBM,Ford,Xeros ou Gillete.Ano passado,limpou um lucro de US$5,4 bilhões.Maior que o da Microsoft (US$ 4,5 bilhões) ou o da General Motors (US$ 2,9 bilhões).Assim fica difícil emplacar a campanha instituição da associação Mádicas Americana.Ela insiste em pedir aos investidores que se defende de suas ações de fabricantes de cigarros .O monte ou o bote:"Esse capital mão é limpo>"
A indústria do fumo movimenta no mundo US$ 78 bilçhões por ano .Ela recicla a dependência de 1,5 bilhão de fumantes.Um terráqueo em cada quarto.Eles fumam 16 bilhões de cigarros por dia.O pessoal do ramos diz que o negócio do fumo navegava em estatística e refolega em paradoxos.Certos.Haverá algo mais paradoxal que o bicho homem.
Quem fuma de 36 milhões de Brasileiros fumaram 136 bilhões de cigarros são exportados para mais de 60 países.As vendas externas de fumo e cigarros superam ,em valor ,as do suco de laranja.

Quem fiscaliza extorsiva faz do cigarro o rei do contrabando universal.No brasil,a coisa pasa de US$ 1 bilhão por ano.Na maioria,cigarros Brasileiros "reinternados" via Paraguai.

Quem faz .O cultivo do fumo empenha 135 mil famílias no Rio Grande do Sul,com sobras para Santa Catarina e Baiha.Nas lavouras,nas fábricas, na distribuição e em mais de 260 mil pontos de vendas,o cigarros emprega hoje 980 mil brasileiros.

Quem sofre.
O ministério dea saúde estima em 85 mil por ano o número de pessoas que morrem por doenças provocadas (ou agravadas) pelo fumo.E o Organização Mundial da Saúde vai fundo: o cigarro mata quatro pessoas por minuto em todo mundo.

Jormal do Comercio Recife
08/05/99.Sabado
Texto.Joelmir Betting-Economista.

Enfermeiro .Ricardo Roslindo

Luis Pilan disse...

Ambientes odontológicos 100% livres de tabaco.

A Associação Brasileira de Odontologia (ABO) encaminhou ofício às suas 320 células, espalhadas por todas as regiões do País, instruindo-as a decretarem todos os seus ambientes 100% livres do tabaco. A ação é parte da Campanha Vozes Globais da Parceria Mundial por Ambientes Livres de Tabaco, organizada pela Federação Dentária Internacional (FDI) – da qual a ABO é membro-regular - e abrange todas as sedes, escolas, clínicas odontológicas, reuniões, congressos e outros espaços da Rede ABO.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 600 milhões de pessoas que fumam morrerão prematuramente em decorrência do tabaco. Mas muito mais gente é prejudicada por conta do hábito alheio. Quem é exposto à fumaça do cigarro pode ter bronquite, pneumonia, resfriados e asma, especialmente crianças e adolescentes. A campanha da FDI tem como objetivo obter apoio de países e organizações de todo o mundo para estabelecer uma política forte e efetiva de proteção à fumaça do cigarro/tabaco, minimizando e eliminando prejuízos à qualidade de vida.

Diretrizes mundiais para as 320 células da Rede ABO, no Brasil, representa mais de 214 mil cirurgiões-dentistas brasileiros, apóia e repercute nacionalmente todas as ações de âmbito internacional em defesa da saúde. Por conta disso, toda a Rede tem sido instruída por sua diretoria-executiva a se engajar à Campanha Vozes Globais da Parceria Mundial por Ambientes Livres de Tabaco, seguindo as seguintes diretrizes estabelecidas pela FDI:

* A fumaça do cigarro/tabaco no ambiente é um risco muito grave à saúde;

* Não há nível seguro de exposição ao ar contaminado por fumaça de cigarro/tabaco;

* Não há alternativa além de declarar e impor que lugares públicos e de trabalho sejam 100% livres de cigarro/tabaco;

* É necessário que se promulguem leis, sem exceções, para proteger as pessoas dos perigos da fumaça do cigarro alheio;

* Nem a ventilação, nem os sistemas de filtros para o ar, nem tampouco os setores ou salas especialmente designados para fumar, podem proteger as pessoas do perigo da fumaça de tabaco no ambiente;

* Todas as pessoas que trabalham têm o direito a ambientes livres de fumaça;

* O cumprimento, a implementação e a supervisão adequados são componentes essenciais para uma legislação efetiva

A campanha da FDI foi integrada à Conferência das Partes da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco (CQCT), realizada em julho, em Bangcoc (Tailândia). Na ocasião, foram analisadas diretrizes para garantir proteção contra a exposição à fumaça do tabaco, com o propósito de ajudar os países a utilizar os melhores métodos de implementação de suas legislações para se livrar dos malefícios do tabagismo.
27/08/2007
Fonte : Jornal do Site

Luis Pilan disse...

Ministro defende taxa para cigarro e bebida
Temporão (Saúde) disse que a idéia é financiar um fundo de combate às doenças decorrentes do consumo desses produtos. A justificativa, diz ele, é o alto impacto econômico dos tratamentos no sistema de saúde; medida teria que passar pelo Congresso.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem em Buenos Aires que estuda a criação de uma taxa sobre cigarros e bebidas alcoólicas, que seria destinada a um fundo de combate às doenças provocadas por essas substâncias. "As indústrias que causam potencialmente dano à saúde são principalmente duas -cigarro e bebida alcoólica. Parece-me razoável cobrar algum tipo de taxa de quem consome esses produtos ou algum tipo de imposto sobre os produtores, que possa compor um fundo destinado a pesquisas, financiamento de programas de prevenção e também financiamento dos programas de assistência", afirmou em uma entrevista na embaixada do Brasil.

Para Temporão, a medida se justifica porque o tratamento das doenças e acidentes provocados pelo tabaco e pelo álcool causam grande impacto econômico no sistema de saúde. “O tabagismo tem um grande peso no desenvolvimento das doenças degenerativas. E o Ipea [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao Planejamento] divulgou um dado que, com tratamento de saúde decorrente dos acidentes, o Estado gastou no ano passado R$ 5 bilhões. Então, além do sofrimento, morte e dor, também tem um impacto econômico importante."

O ministro disse, porém, que a discussão do tema ainda é incipiente. "Os sanitaristas adoram a idéia; os economistas odeiam. Se você considerar que todo ano os brasileiros consomem 5 bilhões de maços de cigarro e imaginar que você possa agregar ao preço de um maço um valor que contemple um fundo unicamente destinado ao tratamento das doenças, ao financiamento das pesquisas, me parece uma idéia bastante interessante", afirmou.

Temporão ressaltou que o Brasil tem um dos preços de cigarros mais baixos do mundo, mas disse que mesmo assim o país foi o que mais reduziu o fumo nos últimos 15 anos. A proposta de criação da taxa é um novo passo de Temporão no combate ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Ontem, o ministro voltou a defender sua iniciativa de criar normas restringindo a publicidade de bebidas. "No Brasil, hoje há um código de auto-regulamentação publicitária, mas na avaliação do governo, no caso da bebida alcoólica, esse código não está cumprindo a sua missão."

Temporão está em Buenos Aires para a Conferência Internacional de Saúde para o Desenvolvimento, que reúne ministros da área de vários países. Teve uma reunião com seu colega argentino, Ginés González Garcia, na qual debateram a criação de uma empresa binacional para pesquisa e produção de genéricos.

Temporão disse ainda estar satisfeito com a repercussão que vem tendo sua proposta de debater mudanças na legislação sobre o aborto. "Eu tenho recebido manifestos de centenas de organizações apoiando a decisão do governo. Ninguém defende o aborto. O que se defende é a política de acesso democrático à informação e aos métodos anticoncepcionais que levem à redução da gravidez indesejada."

Fonte : Folha de S.Paulo (27/08/2007)

Luis Pilan disse...

Fumo

Exemplo familiar estimula 1ª tragada e vício começa antes dos 14 anos

Data: 29/08/2007



Contrariando a tendência de que a primeira tragada é estimulada na adolescência entre amigos, pesquisa da Secretaria Estadual da Saúde revelou que o exemplo familiar estimula a primeira tragada e que metade dos fumantes paulistas iniciou o vício entre seis e 14 anos de idade. No Dia Nacional de Combate ao Fumo, os dados servem de alerta. Quem quer abandonar o vício, normalmente consegue somente após a quarta tentativa.
A dependência do cigarro envolve diversos fatores, desde a indústria do tabaco, aspectos comportamentais, fumantes passivos até as doenças mais graves como o câncer de pulmão.
Às vésperas do dia de combate, pesquisa estadual feita por intermédio do Centro de Referência em Álcool Tabaco e Outras Drogas (Cratod) com 500 pessoas atendidas na unidade entre fevereiro de 2006 e fevereiro de 2007 mostrou que na infância, o início do vício aconteceu entre os seis e os 11 anos para 13,46% dos fumantes. Outros 36,54% começaram a fumar entre os 12 e os 14 anos, faixa etária onde a iniciação ao consumo do cigarro é maior dentre todas as analisadas. Para 28,85% dos fumantes, o cigarro passou a fazer parte da rotina entre os 15 e os 20 anos.
Do total de pessoas pesquisadas pelo Cratod, 67% possuem um fumante na família. Na avaliação do pneumologista e diretor da Medical, João Carlos Rodrigues de Almeida, os dados servem de alerta e mostram que o problema não pode ser combatido apenas pelas autoridades. “O exemplo é o grande incentivador do vício”.
Ainda segundo a pesquisa, os jovens são mais suscetíveis ao fumo, pois não sentem os efeitos de imediato. No total, quase 80% das pessoas começam a fumar antes dos 20 anos. (ESS)

Luis Pilan disse...

Um tabaco sem fumaça, mas nocivo
Um tabaco sem fumaça, mas nocivo, Snus, é divulgado como útil para reduzir consumo de cigarros, mas críticos afirmam que é ante-sala do vício.

“Estou realmente preocupado com a minha saúde”, diz Jesper Froberg, um maitre de hotel que está tentando fumar menos. “Esta coisa é mais segura que os cigarros”. Ele se refere ao snus, um tabaco moído, úmido, que o usuário coloca entre a bochecha e a gengiva.

Embalado em pequeninas bolsas que parecem saquinhos de chá em miniatura, o snus é muito popular na Suécia. Mas não é totalmente seguro. O snus contém nicotina e é tão viciante quanto os cigarros. Num teste clínico recente, também foi associado ao câncer pancreático.

Com a experiência sueca como referência, a indústria americana do fumo está vendo no snus uma alternativa menos perigosa e potencialmente lucrativa. A Philip Morris e a R. J. Reynolds começaram a fazer marketing de teste em todo o país com suas marcas mais famosas, Marlboro e Camel. Mas lembrando a falsa premissa dos cigarros light, os críticos dizem que o tabaco sem fumaça é um Cavalo de Tróia para permitir que as companhias conservem os consumidores que, não fosse isso, poderiam abandonar completamente o fumo.

“Não há evidência científica de que o fumante consiga mudar para o tabaco sem fumaça e ficar nisso”, diz Thomas Glynn, diretor da Sociedade Americana do Câncer. A União Européia (UE) proibiu a venda do snus em 1992 - uma medida que quase comprometeu o processo de integração da Suécia à UE, até lhe ser concedida uma dispensa da norma.

Não existem tais restrições nos EUA, onde executivos do setor apontam para uma longa tradição do tabaco para mascar. Além disso, dizem eles, o snus é menos nocivo que a versão americana, o dip, que é fermentado em vez de pasteurizado, e pode causar câncer bucal.

“Creio que o mercado é potencialmente enorme”, diz Lennart Freeman, presidente da divisão para a América do Norte da Swedish Match, que vende 250 milhões de latinhas de snus por ano na Suécia, onde é líder. A companhia está agora vendendo seu produto em tabacarias de Nova York, Chicago e outras cidades americanas.

Na Suécia, o snus está presente há quase 200 anos, e nos últimos 20 tem havido um ressurgimento da sua popularidade. Poucos duvidam de que ele causou impacto nos hábitos do fumo, ao menos entre homens. Em 1976, 43% dos suecos fumavam regularmente. Em 2005, 14%. Nesse período, a porcentagem de homens que consomem snus saltou de 9% para 22%. Estima-se que 5% dos homens suecos deixaram completamente de fumar quando optaram pelo snus.

“Se você tem um produto que funciona bem para deixar de fumar, por que não usá-lo?”, pergunta o oncologista Lars Rutqvist, vice-presidente de assuntos científicos da Swedish Match. “As sociedades deviam adotar todas as medidas que fossem eficazes para combater doenças relacionadas ao fumo”. Essas afirmações - para não mencionar sua recente decisão de aceitar emprego numa empresa de tabaco - colocaram Rutqvist em choque com colegas da comunidade médica sueca.

“Se você torna isso amplamente acessível, como poderá garantir que não será usado como uma porta para o fumo?”, diz Olof Nyren, um epidemiologista do Instituto Karolinska em Estocolmo. O snus contém nitrosaminas, os mesmos compostos químicos causadores de câncer presentes em cigarros, mas em níveis mais baixos.

Fonte : Estadão de Hoje / São Paulo (07/10/2007)

Luis Pilan disse...

Evento internacional discute câncer de pulmão em Salvador

Clarissa Borges, do A Tarde On Line
O câncer de pulmão é o tipo da doença mais recorrente no mundo. No Brasil, é o que mais mata. Segundo dados de 2006 do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o risco estimado é de 19 novos casos a cada 100 mil homens e 10 entre a população feminina. Somente em 2006, o órgão estima que tenham sido diagnosticados 17.850 novos casos entre homens e 9.320 entre mulheres.

As nuances da perigosa doença, que mata silenciosamente e está intimamente ligada ao tabagismo serão discutidas no Simpósio Internacional Pós Mundial de Câncer de Pulmão, que acontece nesta sexta-feira, 5, e sábado, 6, no Bahia Othon Palace, em Salvador. Direcionado a médicos pneumologistas, oncologistas, clínicos, cirurgiões e radioterapeutas, o evento deve reunir cerca de 300 profissionais.

A prevenção da doença, novas drogas empregadas no tratamento e os avanços da radioterapia são alguns dos principais assuntos que estarão na pauta de discussão de especialistas de várias partes do Brasil e do mundo que estarão na capital baiana. Entre os conferencistas estão o oncologista canadense Dennis Souliers e os norte-americanos Andrew Turrisi, um dos maiores nomes em radioterapia e o cirurgião torácico Rodney Landreneau.

Alerta – Segundo a oncologista Clarissa Mathias, coordenadora do simpósio, o uso de tabaco é a principal causa do câncer de pulmão. Em alguns países, cerca de 90% dos doentes são fumantes. A relação é tão direta que a taxa de incidência da doença revela o nível de consumo do tabaco em determinados países. O hábito prolongado do fumo pode aumentar o risco do câncer de pulmão de 20 a 30 vezes em tabagistas de longa data.

O dado mais alarmante é que, de acordo com estudos recentes, os fumantes passivos também figuram entre a maioria dos acometidos pela doença. Nesses casos, o aumento do risco varia de 30 a 50%. Por isso, é consenso na área médica que a medida mais eficaz e econômica de prevenir a doença é evitando o tabagismo.

Um outro alerta vai para a observação dos sintomas do tipo de câncer. “É uma doença muito silenciosa, e especialmente o fumante precisa ficar atento, porque os sintomas são os mesmos que ele já tem”, explica. Mudanças na característica da tosse e sangramento podem assinalar o perigo. Além disso, perda de peso também pode ser um sintoma, bem como
(03/10/2007)

Luis Pilan disse...

Pobres gastam 3 vezes mais com cigarro que em cultura

Os gastos relacionados ao fumo são 34% superiores às despesas com cultura nas famílias limeirenses. O dado pertence à pesquisa “Brasil em Foco 2007”, publicada pela empresa Target Marketing com base em informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outras instituições oficiais.

Tendo como ano-base 2005, os limeirenses gastaram R$ 36,5 milhões em cigarros, charutos, fumos para cachimbo e artigos para fumantes, como fósforos e isqueiros. Já os gastos com cinema, teatro, futebol, CDs, discos de vinil, fitas cassetes, disquetes, artigos esportivos e de camping, jornais, revistas, mensalidades e taxas de clubes, classificados como recreação e cultura, somaram R$ 27,1 milhões.
Nos gastos com fumo, as 23.877 famílias da classe C, com renda mensal de R$ 497 a R$ 1.064, são as que mais investem, seguida pela classe B (R$ 1.065 e R$ 2.943) com R$ 10,7 milhões e da classe A, acima de R$ 2.944, com R$ 3,2 milhões.
Já as 437 famílias da classe D (R$ 263 a R$ 496) e as 229 da classe E (até R$ 262) gastaram juntas R$ 7 milhões, sendo R$ 6,5 milhões na D e R$ 496 mil na E, uma média de R$ 666 ao longo do ano com o fumo. Já em cultura, as duas classes somadas gastaram R$ 1,7 milhão, média de R$ 163 por família. Ou seja, os gastos com o fumo nas famílias mais pobres são trez vezes superiores com relação à cultura.
Na classe D, uma fumante desde os 16 anos, que pediu anonimato, diz que gasta R$ 50 por mês com o cigarro, média de um maço a cada dois dias. Ela diz preferir gastar com o cigarro a assistir uma peça sem o maço. “É insuportável a vontade de fumar. Tentei parar várias vezes e já pedi ajuda médica. Sei que está prejudicando o orçamento de casa”, diz.
A professora de economia do Isca Faculdades, Andréia de Deus, mostrou-se surpresa com os dados e ressaltou que esta realidade dá um impacto impressionante sobre o preço do vício. “Já constatei, em pesquisas junto com alunos, que há pais de família que dizem não ter dinheiro para comprar leite para o filho, mas não deixam de comprar uma maço de cigarro”, diz.
Ela lembra ainda que a opção por cultura vem de formação através da educação. “As famílias mais pobres não têm a acesso a escola e, no orçamento, fazem prioridades. Elas não concebem a importância da cultura, que acaba ficando de lado. O vício do cigarro é como se alimentar. Um maço custa R$ 2, enquanto uma peça, no mínimo, sai por R$ 20. O fumo cabe no orçamento dessas famílias; a cultura, não”.
Para Andréia, a realidade acompanha a do País. “Muitos pais e mães fumam perto de filhos pequenos, principalmente nas classes mais pobres. As crianças crescem e incorporam esse hábito”. Ela defende que mais políticas públicas sejam voltadas à difusão de cultura, bem como iniciativas privadas. (RS)

Gastos por família em R$ - ano 2005

Cigarro Cultura
Classe A 2.557 3.344
Classe B 1.776 2.571
Classe C 628 209
Classe D 437 107
Classe E 229 163

Fonte: Brasil em Foco - Target Marketing (21/10/2007)

Luis Pilan disse...

Adeus a Paulo Autran

Paulo Autran, que morreu no dia 12 de outubro, deixou alguns recados com sua mulher, atriz Karin Rodrigues, entre elas ele culpou o cigarro por sua morte.
Na ocasião, Karin disse que Autran pediu, pouco antes de morrer, que ela dissesse às pessoas, como forma de conscientização, que ele havia morrido porque fumava. "Gostaria que as pessoas soubessem que morri por causa de cigarro."
A viúva contou à imprensa que a causa da morte de Paulo Autran foi insuficiência respiratória por causa do enfisema pulmonar. Disse que o marido, que sofria de câncer no pulmão, fumou por muitos anos, sem conseguir deixar o vício. Ele achava que, se não fosse fumante, poderia ter mais 10 anos.
Segundo Karen, o ator estava com dificuldade para respirar ultimamente. "Ele queria ir embora porque não conseguia mais respirar, porque sem respirar é difícil viver. É muito triste, mas ao mesmo tempo é um alívio."

Luis Pilan disse...

01/01/2008 - 12h51
Britânicos fumantes poderão ter acesso restrito à saúde pública

Britânicos fumantes ou obesos poderão sofrer restrições no acesso ao sistema nacional de saúde (NHS, na sigla em inglês), sugere uma mensagem de Ano Novo divulgada nesta terça-feira pelo primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.
Numa carta aberta a médicos e enfermeiras, cujos trechos foram reproduzidos pela imprensa britânica, Brown prometeu dar continuidade às reformas implementadas pelo seu antecessor, Tony Blair, e afirmou que os pacientes terão de "assumir novas responsabilidades" para ter direito aos tratamentos de saúde.
"Nós examinaremos como essas mudanças poderão ser incluídas numa nova "constituição" do NHS, que estabelecerá, pela primeira vez, direitos e deveres associados ao direito ao tratamento", disse Brown na mensagem, que faz parte das comemorações dos 60 anos do NHS, fundado em julho de 1948.
O premiê britânico defendeu "reformas amplas e profundas" no sistema público de saúde, prometeu atendimentos mais "personalizados" e salientou a importância de que os pacientes sejam mais responsáveis pela própria saúde.
"Personalizado não apenas porque os pacientes terão os tratamentos dos quais precisam, quando e onde quiserem, mas porque desde o início teremos todas as informações necessárias para começar a cuidar de nossa própria saúde."
Ao longo das comemorações dos 60 anos do NHS, o premiê disse que pretende "esclarecer como alcançar a ambição compartilhada de ter um NHS mais pessoal e mais compreensivo diante das necessidades de cada indivíduo".

BBC Brasil: 01/01/2008